Historicamente os primeiros imigrantes alemães no Brasil “desembarcaram” em São Leopoldo em 25 de julho de 1824, ou seja, 199 anos o que impossibilita estimar as mudanças que ocorreram em todo o mundo nesse período, especialmente quando nos referimos ao movimento de pessoas. “São Leopoldo segue sendo uma cidade de migrantes e imigrantes e um dos motivos da São Leopoldo Fest é exatamente trazer todos os moradores para que conheçam a história. Assim como eu, muita gente chegou aqui e se instalou nas diversas regiões, nas periferias e precisa se sentir parte da cidade, parte da história”, disse o prefeito Ary Vanazzi (PT), hoje (23) ao participar do projeto VOB (ValeTV/Only/Berlinda) na São Leopoldo Fest 2023. Durante 90 minutos, Vanazzi conversou com Rodrigo Steffen (ValeTV), Dr. Potágoras (Only) e com os jornalistas Juliano Palinha e Sônia Bettinelli, da Berlinda. A seguir alguns tópicos da conversa.
Festa organizada e privada
“Desde 2016 implantamos o sistema de licitação para empresas de eventos para a realização da SLFest. O Poder Público gastava um caminhão de dinheiro (porque todo mundo aumenta o preço quando o dinheiro é público) e a festa não conseguia atender tudo. Hoje são profissionais especializados e o que nós (Prefeitura) fazemos é apoio como o espaço público do ginásio Celso Morbach, Largo Rui Porto, Guarda Civil Municipal, e alguns setores. Tudo o que envolve dinheiro é com a empresa, nesse caso, a S3 Produções, que é da cidade.”
Até o final de 2024
“Temos muitas obras, projetos e serviços encaminhados, em realização para o Bicentenário, em 2024. A revitalização da Independência será um marco para os próximos anos assim como foi a Avenida João Corrêa no nosso primeiro governo. Quero deixar a Independência pronta até dezembro de 2024 e a previsão de início da obra deve ser segunda quinzena de agosto. Estamos aguardando as empresas que irão participar da licitação. Serão contratos individuais para cada serviço e o valor da licitação é de R$ 48 milhões, e dentro da legislação o que pode aumentar é 25% desse valor, ou seja, R$ 60 milhões. Mas essa obra vai se pagar rapidamente pelo que significará em ganhos econômicos.”
Contratos parados
“O que me tira o sono como gestor é ter o dinheiro na conta há mais de três meses para os projetos como a sede da GCM, por exemplo, e as questões técnicas trancando o serviço. O projeto não foi totalmente certo, precisa ajustes, entre outras coisas e a obra não anda. Isso me tira o sono.