SALA DAS PROFESSORAS: EMEF Paul Harris – Da horta da escola para o mundo

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Nesta terça-feira (29), na 2ª edição do programa SALA DAS PROFESSORAS na Berlinda o espaço foi para Escola Municipal de Ensino Fundamental Paul Harris, localizada no bairro Santa Tereza.

A EMEF é conhecida pela participação em feiras nacionais e internacionais com trabalhos de Iniciação Científica elaborados pelos alunos. E para falar sobre o assunto, os jornalistas Sônia Bettinelli e Juliano Palinha receberam o diretor Ademir Auler, o professor de história, Marcelo Vasconcellos e os ex-alunos Júlia Peixoto Rodrigues e Pedro da Silva.

Pedro chegou a ir para o Chile com uma pesquisa sobre o uso do chorume como fertilizante para hortas urbanas e a Júlia está se preparando para dia 11 embarcar para Fortaleza onde participará  de uma feira com o trabalho sobre um sistema de irrigação automatizado.

De acordo com o diretor Ademir, atualmente a Iniciação Científica faz parte do currículo escolar, mas foi levado para a EMEF por dois professores do Colégio Aplicação da UFRGS. “Hoje, a partir do 6º ano, todos os alunos têm a disciplina duas vezes por semana, mas todos os alunos participam da feira da escola, até mesmo os pequenos da educação infantil”, contou que completou: “Não são todos que viajam, mas todos aprendem algo novo.”

Já segundo o professor Marcelo, todos os alunos que já tiveram a oportunidade de viajar com um projeto, tornam-se referência para os demais. “Acaba motivando todo mundo e a ideia sempre foi deixar o aluno escolher o assunto porque precisa ser algo que ele se interesse. É desse jeito que saem trabalhos bem construídos. Os projetos que recebem a credencial para as feiras nacionais e internacionais com certeza serão um referencial teórico para os próximos que virão e que vão aprimorar e adicionar novas percepções”, ressaltou.

É 10% de chorume  para um litro de água na hora de regar, mas queríamos isso para a horta caseira então, conseguimos desenvolver o xurume por meio do lixo orgânico e qq um consegue fazer isso em casa

Da horta da escola para o mundo

Tanto Pedro como Júlia tiveram a ideia para os projetos observando a horta da escola. Com o trabalho sobre o uso do chorume como fertilizante, Pedro foi para Pernambuco e depois para o Chile. “Meu cunhado começou a produzir um fertilizante caseiro com lixo orgânico que vinha do restaurante da minha mãe. Foi então que percebi a produção do chorume e pensei como seria regar as plantas com esse líquido. A ideia era desenvolver um fertilizante caseiro para utilizar em hortas urbanas como a da escola ou até mesmo aquelas que criamos em casa”, contou.

Já a Júlia, ao ver a horta da EMEF sem cuidados em função das enchentes de 2024, pensou junto com os colegas de grupo em um sistema automatizado pelo qual é possível iniciar a irrigação a distância por meio de um aparelho como o celular. “A gente utilizou um arduino que é um micro controlador, ou seja, uma placa com entradas e saídas e que dentro dele tem um software que manda as informações para a válvula solenoide instalada na horta”, explicou ela que já se prepara para embarcar. Dia 11, a estudante apresentará o projeto em Fortaleza. “Estamos testando e vendo também como vamos levar o material no avião.”

OUÇA ENTREVISTA COMPLETA ABAIXO

 

 

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