Até agora a Prefeitura de São Leopoldo usou mais de R$ 4 milhões do recurso livre para executar a Operação Controle de Alagamentos (OCA) e o desassoreamento do trecho principal do Rio do Sinos e margens direita e esquerda. A informação é do governo e do secretário de Obras, Tarzan Corrêa. “Tinha que fazer para que a população ficasse mais tranquila. Ainda tem mais coisas”, diz o secretário acrescentando que o material retirado das margens do rio está sendo colocado no terreno próximo da Mauá. “Essa areia que não está contaminado estamos usamos uma parte no Parque do Trabalhador e no Parque Imperatriz, mas tem mais”, explicou o secretário acrescentando que os caminhões das Obras fizeram o transporte.
Já a Operação OCA foi executada nos locais mais atingidos pela enchente como por exemplo Vicentina, Campina, Santos Dumont e Vila Brás com desobstrução das redes pluviais e cloacais; limpeza de boca de lobo; hidrojateamento nas redes pluviais; sucção nas galerias pluviais; erosões em calçadas e redes pluviais.
Segundo o Semae, a OCA atingiu 221 ruas; 181 km de hidrojateamento de redes de esgoto pluvial ; 4 toneladas de resíduos tirados das ruas; 3,5 toneladas de materiais retirados das redes e galerias pluviais e 550 bocas de lobo limpas.
Sem Ressarcimento
Conforme o diretor do Semae, Gabriel Dias, agora o governo quer o ressarcimento dos mais de R$ 4 milhões do governo federal. A primeira resposta do governo federal é que só irá pagar os serviços da enchente em andamento, ou seja, a OCA e o desassoreamento foram decisão do governo do prefeito Heliomar Franco (PL) por isso não haverá ressarcimento. Gabriel Dias pediu apoio dos vereadores para convencer a União que mesmo não estando no PAC aprovado em 2024, foram serviços necessários por conta dos estragos da enchente.
Acho injusto porque não fez nada vai receber e nós não”‘, lamentou o secretário Tarzan porque mais de R$ 1 milhão saiu da sua pasta.
