POR SÔNIA BETTINELLI: Quatro meses depois sessão presencial na Câmara de Vereadores de São Leopoldo

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A presidente da Câmara de Vereadores, Iara Cardoso (PDT), convidou o público que estava na sessão solene pelo advogado, ontem (28), na OAB, para a primeira sessão presencial após a enchente na terça-feira, 3 de setembro, exatos quatro meses após a sexta-feira, 3 de maio, início da tragédia climática. Finalmente os vereadores votarão a ter o contato com o público, como alguns vereadores querem ou queriam e a tribuna poderá ser usada. Não sou tão otimista em relação à presença de todos os vereadores porque estamos em campanha, com sessões às dez horas, com duração de minutos, e porque o sistema de participação é hibrido, ou seja, dá para aparecer na tela mesmo estando no carro.

E o pix?

Se o dinheiro do fundo eleitoral não “pingar” (é dessa forma que chega no município) na conta das majoritárias amanhã (30) o namoro da coordenação municipal com o financeiro da estadual pode subir no telhado. Tem gente com material porque negociou e tem crédito com a gráfica, ou bancou. Com duas semanas de campanha os caciques dos partidos avaliam a viabilidade das candidaturas. Precisa, no mínimo, fazer bancada para que os deputados tenham palco para a campanha de 2026. Isso vale pra todos, inclusive para quem imaginou ser prioridade.

Abandono

Há vários meses, quando os partidos estavam montando suas nominatas, dirigente partidário foi claro: “a gente consegue mobilizar e segurar os candidatos até um tempo. Se a majoritária não decolar e não vier recurso, pulam pra outro e não tem o que fazer “.

“Carqué (qualquer) um”

Esse relato na era da tecnologia teria viralizado como meme. “Quando comecei a fazer política no jornal (há muito tempo), um candidato a vereador, cujo número era 201, tinha como slogan: pra vereador vote 201, pra prefeito carqué  um (qualquer um). Foi eleito”, jornalista  Adroaldo Diesel

Zelador da cidade

O prefeito é o zelador da cidade. Bom lembrar isso na conversa com o eleitor que vai falar do buraco, lâmpada queimada, lixo no terreno baldio, do transporte coletivo. É sobre isso que ele (eleitor) quer falar e não escutar seu projeto para  gerar energia limpa. Claro que energia limpa é o caminho, mas primeiro o eleitor quer o buraco tapado para sentar na calçada, com a  lâmpada acesa.  Ouvi do ex-prefeito Ronaldo Ribas que em sua primeira campanha, chegava nos lugares e falava sobre uma série de projetos que ele (Ribas) havia colocado em seu programa de governo para a Feitoria. Uma moradora pediu a palavra: “Aqui a gente precisa de uma capela mortuária”.

 

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