Enquanto os atingidos pelo ciclone extra tropical voltam para suas casas (ou o que sobrou) para recomeçar, dos gestores políticos o que se espera é que já estejam tratando do que é sua responsabilidade, a começar pela manutenção dos diques, sistema de proteção às cheias da década de 70 quando os banhados eram a margem do Rio do Sinos. É preciso falar sobre segurança, manutenção e eventos climáticos que serão cada vez mais frequentes por conta da nossa ação no meio ambiente. Se o assunto “diques” não avançar além da narrativa sobre falta de recursos e responsabilidade da União, os atingidos dependerão sempre da solidariedade da população que sabe e faz isso, porém não preenche o espaço que é competência do Poder Público. Sobrevoar as áreas atingidas e pousar para prestar solidariedade é pouco, praticamente nada.
Briga de vizinhos é inadmissível
Sobre a Casa de Bombas Santo Afonso, pivô da briga entre as prefeituras de São Leopoldo e Novo Hamburgo, é inadmissível porque estamos falando de duas das maiores cidades do Estado que não conseguem resolver um impasse que prejudica centenas de pessoas. É impossível que entre as equipes das duas cidades ninguém consiga conversar para buscar uma solução.
Falta uma
Mesmo com a moção de apoio do Conselho Municipal de Saúde, o vereador Falcão (MDB) ainda não conseguiu a quinta assinatura para uma audiência pública sobre gestão, fluxo de atendimento e serviços prestados em cada unidade de saúde. E não é CPI, apenas audiência pública.
Bolsonaro
O ex-presidente Jair Bolsonaro desembarca hoje em Porto Alegre e tem agenda na Assembleia Legislativa.