POR SÔNIA BETTINELLI: “Alguém aqui conhece uma casa de 1788 que ainda está de pé”, Ingrid Marxen sobre a Casa do Imigrante

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A reconstrução da Casa do Imigrante é um assunto que potencializa a polarização com teses, argumentos e culpados, aliás especialização do tribunal das redes sociais é apontar culpados. Infelizmente, na maioria das vezes, revelando puro desconhecimento como por exemplo sobre as lápides da Casa do Imigrante, ou seja, acervo do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, proprietário da Casa. “Muitas pessoas acham que existem pessoas enterradas lá, são apenas lápides “, observou Ingrid Marxen, voluntária e vice-presidente do Museu na audiência pública realizada ontem na Câmara de Vereadores de São Leopoldo. A maior preocupação da direção do Museu é sobre a interferência direta do trânsito pesado do local e  na estrutura da casa. “Enquanto esse trânsito permanecer ali não tem como uma casa de 1877 permanecer de pé nesse lugar com  tanto desenvolvimento ao redor. Eu espero que seja aprovado e que possa ser feito todo esse complexo porque isso é autossustentabilidade. Para um museu privado que  vive de doações e de mantenedores  é uma despesa muito grande. Vamos pensar pra frente na manutenção da casa “, pediu Ingrid.

Médio prazo

Para o presidente do Museu Histórico Visconde de São Leopoldo, Cássio Tagliari, as mudanças na mobilidade urbana do entorno da Casa do Imigrante é uma necessidade a médio prazo. Já a arquiteta Fátima Ramos, aposentada há pouco tempo da Prefeitura, entende que a mudança na mobilidade urbana já deveria ter sido pensada e executada inclusive para acessibilidade do público.

“Muita briga, muita doideira

Os discursos na tribuna da  Câmara de Vereadores de São Leopoldo, na sessão de ontem (18) mostram “aquecimento” nas posições de governistas e oposição, clima que até ontem não havia sido registrado. E o tom acalorado revelou, talvez, uma vocação de bombeiro do vereador Marcelo Pitol. ” A coisa tá forte por aqui hoje (ontem)” disse Pitol para em seguida sugerir a participação de todos no projeto São Léo Moving, treino coletivo de corrida que deve ocorrer a cada 15 dias, sempre nas noites de terça, às 19h30, com distâncias de 3 e 5 km. ”  Vamos amenizar e participar porque tá muita briga, muita doideira “.

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