No final de semana repleto de homenagens, postagens, flores pelo Dia Internacional da Mulher (8), registramos muitos fatos positivos de uma sociedade que vive um processo de valorização, de respeito e reconhecimento às mulheres (nós) como protagonistas no dia a dia seja no mercado de trabalho, na família e na politica. A atividade organizada pela Prefeitura, sábado (8), no palquinho da Feitoria, foi um momento importante para o fortalecimento da relação do Poder Público com as entidades formada e dirigidas por mulheres como a Economia Solidária, que tem na sua maioria mulheres com seus “negócios” que fazem a diferença na vida de muitas famílias e movimentam a economia local sem interferência de ideologia. A imagem da vice-prefeita de São Leopoldo, Regina Caetano, atual titular da Sedettec com a Cacilda, da Economia Solidária, reforça a identificação de cada uma em seus espaços conquistados pela representatividade.
Privacidade?
Sobre o caso da gestante que, segundo o marido e a própria gestante, passou dez horas no processo de indução do parto até a cesariana urgente, no Hospital Centenário, na quinta-feira (6), a direção não pode simplesmente responder tecnicamente que “O hospital não se manifesta sobre os diversos casos clínicos, implicações e desfechos, protegendo a privacidade do paciente” , como se o objetivo fosse proteger a paciente, que por mais de uma vez foi procurar atendimento desde o dia 23 de fevereiro. Enquanto a manifestação chegar dessa forma, parece que o objetivo é proteger e preservar a privacidade da gestão e não da paciente.
Em Sapucaia
Após a publicação da matéria sobre o caso da gestante que hoje (10) deve receber alta, porém seu bebê poderá permanecer na UTI pediátrica, o site Berlinda recebeu o relato de um caso parecido. O irmão de uma gestante de São Leopoldo disse que mesmo estando com dores e sangrando, a gestante foi manda para casa. Diante disso, a família buscou atendimento no Hospital Getúlio Vargas, em Sapucaia do Sul, onde foi realizado a cesariana.
Debate raso
E antes do debate raso, polarizado com o mantra …e nos oito anos isso não acontecia?…”, as dificuldades, falta de recursos, entre outros motivos da saúde pública se repetem há muitos anos em todo o Brasil. Exatamente por isso é preciso colocar a bola ao centro e tratar do tema sem paixão, idolatria ou a esperança da um salvador da pátria que na transição de 31 de dezembro para primeiro de janeiro resolva tudo.