O encontro regional do PDT, sexta-feira (11), na Câmara de Vereadores de São Leopoldo, que lotou o plenário com pedetistas de várias cidades com diferentes relações com o Executivo é um dos exemplos da dificuldade do eleitor entender o funcionamento da política partidária depois das campanhas. O PDT está reunindo as coordenadorias regionais do Estado para dar a largada para 2026 com a seguinte diretriz: candidatura própria ao Piratini com Juliana Brizola, independente da relação com os prefeitos eleitos em 2024. Também devem ser ignoradas as relações atuais em Brasília e no Piratini. Em Brasília o PDT é governo com o PT de Lula, inclusive com o presidente nacional da sigla, Carlos Lupi, no ministério da Previdência Social. No Piratini, o PDT é base de Eduardo Leite e ocupa secretarias. Aqui os pedetistas defenderão candidaturas contra o PL, do prefeito Heliomar Franco, mesmo sendo base na Câmara de Vereadores e com espaço em praticamente todas as secretarias. Na prática, o PDT disputará os votos para o Piratini em 2026 contra os governos que hoje faz parte.
Soltou a voz
O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi deu uma aula sobre oratória eloquente no encontro de sexta-feira. Usou recursos verbais, gestuais, postura e para encerrar soltou a voz com a música Volta Por Cima (Márcia Freire/ Noite Ilustrada) para dizer que como trabalhista nunca desistiu mesmo nos piores momentos, inclusive derrotas.” Chorei muito, muito mesmo em 89 quando Brizola não venceu a eleição por pouco, pouco mesmo. Chorei, não procurei esconder/Todos viram, fingiram/Pena de mim, não precisava/Ali onde eu chorei/Qualquer um chorava/Dar a volta por cima que eu dei/Quero ver quem dava”.
Travessia
Depois do encontro a conversa entre os pedetistas seguiu durante o jantar. Na mesa os presidentes nacional e estadual, respectivamente Carlos Lupi, Romildo Bolzan, Juliana Brizola, Pompeo de Mattos, Afonso Motta, Gerson Burman, Nado Teixeira, Fabiano Haubert e Aurélio Schmidt.
Disputa no MDB
A eleição para o novo comando do MDB leopoldense terá disputa até o dia 26, data da eleição. A ideia inicial da chapa de consenso parece descartada e uma chapa estaria sendo montada com “ajuda” de ex-filiados, o que chama atenção, afinal qual interesse no comando do ex-partido.
DS em movimento
Sobre eleição municipal a corrente Democracia Socialista (DS), do PT de São Leopoldo, definiu o nome do ex-vereador Alexandre Schu para a disputar a presidência.
