A reunião da Tribo, que acontece nesse momento no pátio do estádio Cristo Rei, antes do jogo pela série D do Aimoré contra o time Próspera, de Santa Catarina. O destaque é a doação do fardamento do clube leopoldense para as atletas da Atlético Por Fi Ga, equipe da aldeia caingangue, do Quilombo, no bairro Feitoria em São Leopoldo. O Aimoré já está classificado para a próxima etapa da competição e a reunião da Tribo é uma iniciativa para incentivar os moradores de São Leopoldo a frequentar o estádio e apoiar a equipe. O vice-presidente do Aimoré, Telminho Hoefel, que está representando o presidente Werner Carvalho, que está viajando, disse ser um movimento importante para o clube. “Queremos o Aimoré cada vez mais próximo da comunidade. E poder doar esse uniforme para outra tribo assim como nós é muito legal. Estamos feliz em participar deste momento”, lembrou.
Bruno, técnico das meninas índias, também agradeceu. “As jogadores estão fazendo treino intenso para a próxima fase da Copa Ary Moura de futsal feminino, que acontece no ginásio Celso Morbach. Muito obrigado para o Aimoré que faz a doação do uniforme. As nossas meninas estavam tristes porque foram julgadas na rede social porque usavam fardamento alugado. Muito obrigado para todos e para a imprensa”, destacou o técnico da equipe indígena, Bruno. O cacique Jeremias agradeceu o gesto do Aimoré em abraçar a causa das atletas que tem como objetivo buscar o espaço na sociedade com todos as raças e etnias.
“É histórico esse momento, as atletas chegando pintadas porque elas querem ser conhecidas pela essência delas, são índias. Muito feliz, difícil me conter e mesmo que ele não queira, o Palinha fez o início dessa atitude para chegar até aqui”, destacou a presidente da Liga, Jaqueline D’Avila.
Os índios aimorés habitavam o sul do Espírito Santo, da região sudeste, que eram muito guerreiras. Para nós é uma satisfação muito grande ter vocês aqui com a gente˜, destacou o vice-presidente Telminho