Ministro da Educação diz que bolsas da Capes e do CNPq terão reajustes

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O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou que a pasta fará reajuste nas bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Além disso, garantiu que a pasta aprofundará o investimento no Programa Universidade Para Todos (Prouni) e no Fundo de Financiamento Estudantil do Ensino Superior (Fies).

Segundo Santana, o reajuste das bolsas para mestrado, doutorado e pós-doutorado será anunciado até o final de janeiro. Ele afirmou que os estudos já foram feitos e o orçamento para o aumento está garantido. O percentual não foi informado, no entanto.

A expectativa é de que haja reposição do auxílio aos pesquisadores antes do início do próximo ano letivo. Essa foi uma sugestão feita pelo governo de transição a fim de atender cerca de 200 mil estudantes bolsistas no país. O auxílio, que exige dedicação exclusiva dos beneficiários, não é reajustado desde 2013. Hoje, a bolsa de mestrado é de R$ 1,5 mil e de doutorado, R$ 2,1 mil.

— Essa reunião tem um simbolismo muito forte — declarou o ministro, em encontro com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e reitores de universidades e institutos federais nesta quinta-feira (19), no Palácio do Planalto.

Santana reforçou a esteira de críticas que permeou a reunião ao governo do ex-presidente Jair Bolsonaro e os impactos negativos que teve na educação nacional.

— O MEC estará de portas abertas para o diálogo, união, reconstrução porque houve um desmonte. Estamos na terceira semana, estamos tomando pé, mas estou impressionado com o desmonte que fizeram na educação pública desse país — declarou o ministro.

Ao falar sobre os desafios para os próximos anos, o ministro destacou a evasão nas escolas e universidades e a necessidade de ampliação e oferta de vagas e acesso a alunos das universidades. Para isso, ele disse ser preciso “saber demandas do mercado para ampliar vagas”.

Camilo pontuou a elaboração de um novo Plano Nacional de Educação, que vence em 2024, para o estabelecimento de metas para os próximos dez anos. Além disso, citou a importância da aprovação pelo Senado Federal do Sistema Nacional de Educação (SNE).

— Precisamos olhar a educação com uma visão sistêmica, desde a creche até a pós-graduação — disse.

Por GZH

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