De janeiro a abril a Saúde de São Leopoldo fez 19.298 mil atendimentos de saúde mental

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O primeiro relatório detalhado do quadrimestre de janeiro a abril, sobre as atividades da saúde foram o tema da audiência pública realizada  nesta terça-feira (27),  na Câmara de Vereadores. O vereador Geison Freitas (PDT) coordenou a atividade com a presença da secretária Kelbe Gonçalves Rodrigues, do presidente da Fundação Municipal de Saúde André Serpa e do diretor do Hospital Centenário, Ricardo Silveira,  vereadores, servidores da pasta e comunidade.

Um dos destaques dos números de atendimentos da saúde mental. “Foram 19.298 atendimentos, um recorde na saúde do município, ficando à frente de pressão arterial”, revelou a secretária Kelbe.Outro número que se destacou diz repeito à produção ambulatorial do Centro de Assistência Psicossocial (Caps).utro atendimento chamado de “fortalecimento do protagonismo de usuários e de seus familiares” registrou 840% de aumento na demanda.

“A procura em atividades coletivas na saúde mental também cresceu. Tivemos um aumento de 159%. As pessoas estão com mais conhecimento sobre os grupos de apoio e buscam o serviço. Outra consequência disso se reflete na dispensa de medicamentos como Fluoxetina”, destacou Kelbe.

Os relatórios de gestão são elaborados a partir do registro sistemático das ações cotidianas em cada serviço de saúde e da análise dos dados obtidos nos sistemas de informação, sendo fruto da colaboração de muitos trabalhadores e trabalhadoras da Semsad, em seus diversos setores.

O presidente do Hospital Centenário Ricardo Silveira mencionou os desafios enfrentados pela instituição e agradeceu a dedicação do quadro de servidores. “Se o hospital fez até o final de abril 20 mil atendimentos na emergência, 600 partos, mais de 3 mil cirurgias, foi graças ao seus profissionais”, ressaltou. Silveira apontou o fortalecimento da atenção básica e da estratégia de saúde da família como parte da solução para diminuir a pressão sobre a instituição.

“Nos últimos 30 dias, recebemos 525 pessoas de municípios vizinhos que fecharam leitos e serviços. É um hospital 100% Sus, mas os funcionários estão extenuados. Por isso precisamos defender nossos sistema e fortalecer. Precisamos vacinar mais, aumentar o acesso ao pré-natal e evitar agravamentos de doenças. Isso foi agravado pela pandemia e pela tragédia climática, que prejudicou acesso aos serviços essenciais por longo tempo”, sublinhou.

 

 

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