No dia 27 de setembro de 2017, o menino Lucas Begalli Zamora de Souza, de 10 anos, morreu engasgado após comer um cachorro-quente em Cordeirópolis (SP), quando participava de uma excursão escolar. A partir dessa fatalidade, começou uma mobilização para capacitar pessoas, como bombeiros civis, por exemplo, para atuação em escolas públicas e privadas e assim evitar novos casos.
A aplicabilidade da lei federal 13.722 (Lei Lucas), foi a pauta do encontro entre Marcelo Rinka e Marcelo Feldmann, respectivamente presidente e vice dos Bombeiros Civis de São Leopoldo, com o prefeito de Sapucaia do Sul, Volmir Rodrigues (PP).
As cidades que aderem à Lei Lucas devem permitir cursos dos bombeiros civis nas escolas, para capacitar professores e funcionários para agir diante de situações de engasgamento. É um curso básico de primeiros socorros. Segundo Rinka, a Lei já está sendo implementada em Esteio e Canoas, mas a proposta é ampliar para o maior número de cidades possíveis. “Foi a primeira conversa com o prefeito Volmir, que afirmou ter uma equipe preparada para esse tipo de situação, mas irá analisar. Nosso intenção é contribuir com os municípios através de técnicas aplicadas em ocorrências como aconteceu com o menino Lucas”, explicou Rinka. Em Novo Hamburgo, já são 28 turmas com alunos recebendo instruções dos primeiros socorros.
São Leopoldo
Rinka e Feldmann integram a primeira turma de Bombeiros Civis de São Leopoldo, regulamentada por lei de autoria do ex-vereador Júlio Galperim. “Confere a lei municipal, nossa função é educativa para formar bombeiros civis com exigência de carga horária de formação. Também podemos atuar em eventos”, explica Rinka acrescentando que o grupo está tentando um agenda com o prefeito Ary Vanazzi para falar sobre a Lei Lucas.
