O tabuleiro eleitoral para a disputa municipal de 2024, em São Leopoldo, ainda não abriu as inscrições dos “jogadores”, mas já é o principal assunto nos partidos e em todos os bastidores da política capilé. É a fase de especulação a partir do desempenho nas urnas de 2018 e 2022, pleitos diferentes, mas praticamente com os mesmos os personagens. Entre os “personagens” alguns que não disputaram as duas últimas eleições, mas são conhecidos de muitos anos e com carreira política. Ontem (23) o convidado do Berlinda News Entrevista foi o emedebista Daniel Daudt Schaefer com dois mandatos de vereador e um de vice-prefeito. Hoje (24) o convidado foi Gerson de Borba (PP), o Chico da Agafarma e fez sua avaliação sobre a política de 2024 e de anos anteriores.
” Estou longe fisicamente da política, mas sabendo tudo o que acontece. O PP encolheu, não fizemos vereador e estou voltando ao cenário talvez para concorrer a vereador ou formar uma nominata forte. Não como presidente do partido, porque daí eu não concorreria. Sobre 2024, é preciso grandeza do grupo do Heliomar e dos vereadores Gabriel Dias (Cidadania), Falcão (MDB) e Hitler Pederssetti (União Brasil) para construir um projeto.
Até a eleição de deputado o nome do delegado Heliomar era o mais forte. Hoje modificou um pouco esse cenário. Não podemos deixar fora da discussão esse trio de vereadores. Podemos juntar todo mundo e daí sair uma chapa. Duas chapas seria o maior erro. Ainda existe o Nado, pelo Avante. Só que o Nado deixou bem claro que ele representa a esquerda. Ele se posicionou na última eleição. Aquela dúvida que ele (Nado) dava a entender que era alternativa ao PT, terminou né.”.
Bolsonaro não transferiu votos para SL
“Bolsonaro foi o vencedor em São Leopoldo, mas não conseguiu transferir os votos para os candidatos daqui. Minha leitura, por exemplo, era que o delegado Heliomar, grande representante da ala bolsonarista, faria mais de 15 mil votos, o que não ocorreu. E um dos motivos é que desde de 2020, nessa legislatura, em nenhum momento alguém se mostrou ser bolsonarista. O Marcelo Buz fez isso mas antes, em 2018.”
Quem tem cargo no governo não tem independência no plenário
“Se eu voltar a concorrer quero fazer política ideológica, não quero cargo no governo, quero a independência para fazer meu trabalho. Já tive cargo e muitas vezes votei não querendo votar sim. Não pode o prefeito definir quem será o presidente da Câmara de Vereadores.”
Uma CPI é um estrago político grandioso
“O prefeito Vanazzi é um político inteligente, articulado, que tem que dar o mérito, com prática política legal mas que faz muito mal para a democracia que é captação de todos os vereadores para base em troca de cargas. Isso deixa uma oposição pequena. A inteligência política, por exemplo, a pouco tem tinha desgarrado dois (vereadores) deu aquele problema do toda da Polícia Federal batendo na casa do Vanazzi e ele foi lá e buscou os dois (Lemos e Brasil). Vanazzi buscou porque sabe não pode ter uma CPI, que mesmo não a pessoa não tenha nenum problema, a CPI por si só ´provoca um estrago político grandiosos.”
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