E o vereador Marcel Frison (PT) protocolou um projeto que vai render muito debate, inclusive internamento no governo e no PT. “Obriga o uso de câmeras corporais e de equipamentos de Global Positioning System (GPS) por todos os membros da Guarda Municipal do Município de São Leopoldo durante o exercício de suas atividades profissionais”. A data do protocolo é 27 de maio, ou seja, seis (6) dias após o episódio entre dois agentes da GCM e o líder comunitário e empresário, Ronaldo Barbosa de Brito, em uma praça do Rio do Sinos, na noite de domingo, 22 de maio.
Para evitar nova crise
Politicamente, Marcel Frison foi rápido na busca de um instrumento legislativo para evitar a possibilidade de uma nova crise entre a GCM e a comunidade. Ocorre que a GCM é uma pasta comandada pelo corrente interna Democracia Socialista (DS), que tem o vereador Nestor Schwertner como principal liderança. Mais que isso, Nestor, assim como Marcel, é pré-candidato a deputado federal, que na prática significa a eterna disputa entre as correntes DS de Nestor e Articulação de Esquerda (AE) de Marcel e do prefeito Vanazzi.
GCM vai usar câmeras
Mais um componente para polemizar o assunto. Quarta-feira, 1°, a GCM anunciou que irá instalar câmeras nos uniformes dos agentes, pelo menos em 1 dos GCMs de cada equipe, visto que o número de câmeras ainda não é suficiente para toda a tropa.
A pergunta é?
Como o 7º andar vai se posicionar sobre o assunto. Pede para Marcel retirar o projeto ou pede para Nestor concordar com a iniciativa de Marcel?
Deixou passar
De um petista da DS que integra o governo: “O Nestor deveria ter instalado e anunciado as câmeras nos uniformes dos GCMs. Teria capitalizado e evitado que isso ocorra por conta de uma crise entre a GCM e população”,referindo-se ao período que o vereador Nestor foi o titular da Segurança Pública.