Em 2019, o setor de transportes de São Leopoldo, especificamente de veículos movidos a diesel, emitiu a maior quantidade de gases de efeito estufa, ou seja, as substâncias atmosféricas que causam o aquecimento global. Esse é um dos dados do Inventário de Gases de Efeito Estufa de São Leopoldo, produzido por seis (6) técnicos entre servidores do quadro da Prefeitura e pesquisadores da Unisinos. O consumo de combustíveis, energia elétrica e a geração de resíduos sólidos, integram o documento que será apresentado no 1° Seminário Internacional de Mudanças Climáticas, nos dias 5,6 e 7 de julho, no auditório Padre Werner da Unisinos, com apoio da Unisinos e do Iclei ( Governos Locais pela Sustentabilidade)
“Quando falamos em mudanças ou emergência climática é no sentido de pensar global e agir local. Por isso instituímos o inventário de gases de efeito estufa, uma espécie de diagnóstico das emissões, onde elas ocorrem e qual a sua quantidade. Além do inventário, apresentaremos no seminário , a legislação de benefício tributário, a formalização do processo de contratação da Unisinos e o plano de ação climático”, anunciou o titular da Semmam Anderson Eter, hoje (2) no Berlinda News Entrevista.
Legislação
Sobre a legislação, Anderson destaca que o objetivo “será de fomentar medidas que preservem, protejam e recuperem o meio ambiente, com vistas à mitigação das mudanças climáticas ofertando em contrapartida benefício tributário ao contribuinte”, destaca.
Software de Monitoramento
Conforme o secretário Anderson, em breve, haverá um software de Monitoramento Assíncrono de Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa. Ainda não há data definida. “Será por meio de plataforma digital, de livre acesso aos munícipes, possibilitando a visualização das informações sobre o monitoramento das emissões do efeito estufa”. afirma.
Observatório ambiental
Conforme Éverson Gardel de Melo, engenheiro mecânico e mestre em Engenharia Civil na área de Gerenciamento de Resíduos, que coordena o Observatório Ambiental, no Parque Imperatriz, o próximo passo é Plano Local de Ação Climática que estabelecerá diretrizes para neutralizarmos as emissões apontadas no inventário. “Com as diretrizes serão elaborados programas, projetos, políticas públicas que atendam a necessidade de tornar a cidade neutra em emissões de gases do efeito estufa (GEE)”, destaca.
Parque Imperatriz: Captura e fixação de carbono
Gardel chama atenção para um aspecto importante e positivo do plano de ação climática. “O Parque Imperatriz e os demais parques da cidade fazem o trabalho de captura e fixação de carbono, que na prática equilibram com parte dos aspectos negativos do inventário”.
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