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Mais importante do que o emedebista Arthur Schmidt disse publicamente (por vídeo) ao comunicar que não irá mais concorrer a prefeito, é o que ele não disse. O amor que tem pela cidade não foi suficiente para garantir o apoio interno de seu partido. Arthur agradece o PSDB e o PP pela parceria e lealdade até aqui. Não cita o MDB. Fala nas pessoas que estiveram ao lado dele, que necessariamente não significa que o partido tenha abraçado sua candidatura.
É uma decisão que coloca a bola no centro para uma nova partida, um novo campeonato. Ele (Arthur) repete várias vezes a palavra união de “todos” para uma chapa capaz de vencer a eleição. Na prática, isso é um peso nos ombros de Nado e Heliomar. Se o resultado das urnas for pela reeleição do atual governo, Arthur poderá dizer que fez a sua parte. Mas isso é assunto para as 20 horas do dia 15 de novembro, quando os votos estiverem computados.
Para os pré-candidatos do MDB é um soco no estômago. Ir para uma campanha sem coligação, sem campanha presencial e sem um nome do partido na cabeça de chapa é um cenário difícil, muito difícil.
O MDB de São Leopoldo desidrata com a decisão de Arthur Schmidt, não por vontade dele. Talvez pela estratégia de “reconstrução” do partido para 2022, que optou por não ter candidatura própria assim co o fez em 2016.
Professor Nado está virtualmente reunido com sua executiva desde o início da noite. Cláudio Giacomini está em uma live com os pré-candidatos. A direção do PP também está reunida.
Sobre a “união” que Arthur Schmidt destacou como fundamental para uma mudança no comando da cidade, vale destacar que o PSDB não tem chance de juntar-se em um grupo do qual o PSD faz parte.