Saúde mental materna é tema de debate entre mulheres no bairro Vicentina

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Trabalho de parto, direitos da gestante, da parturiente e amamentação foram pautas da roda de conversa realizada ontem na Cozinha Social Barriguinha Cheia, no bairro Vicentina. A ação tem como foco a saúde mental materna e faz parte da campanha Maio Furta-cor, que trata do assunto com apoio de profissionais das secretarias da Saúde (Semsad) e Assistência Social (Sas). A Campanha Maio Furta-Cor, de autoria do vereador Anderson Etter (PT) aprovado no dia 25 de abril, fará parte do calendário oficial de eventos de São Leopoldo.

As participantes foram recebidas com um café da manhã e a roda de conversa para troca de informações e experiências. Elas também receberam os kits do Programa Mãe Gaúcha. “Um dos pontos importantes foi a discussão sobre o Plano de Parto, um instrumento que é direito de todas as gestantes, construído durante o pré-natal com profissionais médicos ou de enfermagem na atenção básica e que deve ser recebido pela equipe de assistência no caso de partos hospitalares”, destacou a nutricionista e consultora em amamentação, Camila Hofmann, da Semsad.

Participaram da ação a enfermeira obstétrica Fernanda Pauletto, a psicóloga Maiara Borges dos Santos, da Sas, e o psicólogo Leonardo Vargas Wainstein, do Núcleo de Apoio Matricial da Região Oeste, da Fundação Municipal de Saúde (FMS).

Campanha Maio Furta-cor

Trata-se de uma campanha aberta e sem fins lucrativos. São Leopoldo conta com um coletivo de mulheres-mães à frente da iniciativa, da qual as servidoras da Secretaria da Saúde fazem parte. Atualmente são representantes oficiais do município junto à coordenação nacional: Rita Beatriz Portela, Cristiane Fontes e Gerusa Wasun. Recentemente São Leopoldo teve a aprovação – por unanimidade – do PL que institui o Maio Furta-Cor no calendário oficial do município. “Lutamos para que através da construção de políticas públicas a Saúde Mental Materna seja de fato, direito de todas as mães. A saúde mental materna precisa ser pauta prioritária em toda a sociedade. A sobrecarga emocional é estrutural enfrentada pelas mães, especialmente no ciclo gravídico-puerperal, pode levar a quadros de sofrimento psíquico como depressão, ansiedade e burnout materno”, alertou Camila.

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