Até chegar ao Conselho Tutelar (CT) Loreni de Goes tem uma trajetória de mais de três décadas de trabalho comunitário na Vila Brás, onde mora há 38 anos, quando a família saiu de Santa Rosa em busca de melhores oportunidades. “Quando chegamos, a Brás era uma precariedade em termos de infraestrutura e comecei a trabalhar com as famílias da comunidade pela Pastoral da Criança da diocese de Novo Hamburgo. Fazíamos a pesagem das crianças desnutridas para enviar ao Estado e também integrava a Pastoral da Juventude”, contou a candidata à reeleição no Berlinda News Entrevista desta segunda-feira (11), Concorreu pela primeira vem em 2007 por indicação da Associação de Moradores e foi eleita com 800 votos. O material de campanha foi com mil panfletos de xerox porque não tinha dinheiro para outro tipo de material.
“Todos os dias tem uma criança com direito violado, seja na educação, na saúde, na moradia. A prevenção seria a melhor coisa porque o CT chega no momento do direito violado. Agindo antes seria possível evitar muita coisa e trabalhamos com a família toda, não adianta trabalhar apenas uma parte”, destacou. Loreni faz sua campanha indo na casa das pessoas para explicar o que é direito. “São muitas formas de violação dos direitos, por isso é importante que a comunidade saiba e também seja protetora das crianças e adolescentes. Sempre digo que o conselheiro é mais importante que o vereador porque precisa fazer prova para concorrer, além disso atua com as pessoas dentro da legislação”.
Loreni é formada em Serviço Social, foi assistente social institucional de acolhimento da casa Clara e Francisco, diretora técnica da Fundação de Proteção Especial do Estado.
Eleição em 1º de outubro, das 8 ‘as 17 horas
Loreni concorre com o número 107
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