Teve início no mês de março a 5ª turma do curso de português para migrantes e refugiados. A ação é desenvolvida pelo Projeto de Ensino de Português como Língua de Acolhimento (PLAc), vinculado ao Programa Tarin, em uma parceria da Unisinos, por meio do curso de Letras, mais o Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas (NEABI) da Universidade, em conjunto com a Prefeitura Municipal e o SENAC de São Leopoldo.
O curso possui uma carga horária total de 42 horas, com encontros presenciais nas sextas-feiras, das 19h às 21h, e tem o objetivo de proporcionar o aprendizado aprendizagem da língua portuguesa e de aspectos culturais brasileiros, visando à ampliação da participação dos migrantes nas práticas sociais do contexto em que vivem no Brasil; desenvolver as habilidades linguístico-discursivas e de letramentos em diferentes práticas sociais cotidianas; e promover oportunidades de trocas e de sensibilização cultural envolvendo nacionalidades e ricos repertórios.
A turma atual é composta por 25 alunos, sendo eles haitianos, venezuelanos e cubanos, além de um aluno vindo da República Dominicana e outro da Síria. Coordenado por Graziela Andrighetti, professora da graduação em Letras da Unisinos, o projeto também conta com a participação de duas bolsistas graduandas do curso e com a colaboração de professores e graduandos de outras áreas do conhecimento da Unisinos.
Ao final do curso, são fornecidos certificados de realização das aulas para alunos que obtiveram frequência e entrega das atividades pedagógicas e avaliativas. A certificação atende a demandas trazidas pelos migrantes com relação à comprovação de curso de língua portuguesa para fins de processo de naturalização brasileira. A previsão é que uma nova turma seja ofertada no segundo semestre de 2023.
