O oprimido é grosso e ofensivo quando finalmente consegue falar. Desaprendeu as gentilezas sociais. Apanhou de pau. Apanhou de luva.
Seu coração dobrado como lençol de aposentado. É um rompante de linguagem sua fala. Um arrombamento sensorial. Um grunhido bestial .Vestal. Quando pode falar antes disso? Tudo que diz, o opressor torna tolo e bruto.
Cão que levou sova não levanta a cabeça.
O oprimido não espera ser desejado. Prazer é por demais sonhar. Ser ouvido lhe basta.
Sabemos que mudanças são impossíveis na atual engrenagem predatória da páscoa eterna.