Ela sofre calada
E quando busca
Por ajuda
Passa a ser
Ameaçada.
No desespero,
Foge de casa
E se “abriga”
Em qualquer
Calçada.
Está cansada
Quer paz
Mas na verdade
Só é humilhada.
Mais uma vez
Acreditou
Que era amor.
Iludiu-se
Até se dar conta
Que vive na dor.
A jura eterna
Fez de seu
Coração
Uma escura
Caverna.
As vozes alheias
Proferem
Julgamento.
E de tanta
vergonha
Ela morre
Por dentro.
Está farta
Dessa situação
Pede por socorro
De tanta
Aflição.
Quanto ao agressor
Quer que alguém
O detenha.
Para isso,
Então
A Lei
Maria da Penha!