“Nosso poder só mudou de endereço”, avalia Nado Teixeira

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Após a derrota da chapa em que concorria como vice-prefeito de São Leopoldo pelo PDT, o professor Nado Teixeira refletiu sobre o processo eleitoral e seu futuro político em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (11).

Teixeira destacou a relevância do resultado obtido pelo partido, que conseguiu formar a maior bancada da Câmara de Vereadores. “Vou usar as palavras de Dr. Olímpio Albrecht em certo momento da minha trajetória, que se aplicam bem agora: ‘nosso poder só mudou de endereço’. Elegemos a maior bancada, e isso demonstra a força do trabalhismo”, afirmou.

Transferência de votos

Para o professor, o principal desafio foi a transferência de votos que, segundo ele, não alcançou o nível esperado pelas lideranças do PT e PDT. “Não houve a transferência que esperávamos, mas fizemos uma bela campanha, e o Nelson Spolaor está de parabéns”, reconheceu.

Ainda assim, Nado Teixeira acredita que o momento era propício para o PDT disputar a chefia do Executivo municipal, embora essa opinião tenha sido pessoal. “No final do ano passado, expressei minha visão de que era a hora do PDT. Conversei com o Vanazzi e o Nelson Spolaor, mas o partido decidiu manter a parceria com o PT. Em julho, enquanto viajava para ver minha família, fui chamado de forma urgente pelas lideranças para assumir a candidatura de vice-prefeito”, explicou.

Sobre a decisão de aceitar a candidatura, Nado ressaltou o compromisso com o partido. “Quando meu partido me chamou, eu atendi. Não era minha intenção inicial, mas respeitei a necessidade da legenda”, relatou. “O processo político é difícil, às vezes doloroso, mas é assim que as lideranças se constroem.”

Nova gestão e possíveis alianças

Nado comentou ainda sobre os primeiros passos da nova administração, que assumirá o comando de São Leopoldo em janeiro, e a possibilidade de o PDT integrar a base governista. “Até o momento, não houve nenhum aceno político formal do prefeito eleito, e está tudo bem assim. Fomos eleitos como oposição”, disse.

Ele também manifestou uma ressalva quanto à equipe de transição, observando que a maioria dos integrantes não é do município.

Futuro político

Quando questionado sobre seus próximos passos, o professor foi enfático. “Qual é o futuro de um professor que faz política? Continuar fazendo política.”

Confira a entrevista n a íntegra:
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