A falta de chuva e o calor forte e constante têm causado, mais uma vez, preocupação sobre o Rio dos Sinos. Neste segundo dia de 2023, conforme a Defesa Civil de São Leopoldo, o nível das águas estava a apenas 60 centímetros por volta das 15 horas.
No último programa de 2022, o Berlinda News Entrevista recebeu no estúdio o diretor do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae), Geison Freitas que deixou claro que, com a influência do fenômeno climático El Niño para os dois primeiros meses de 2023, poderia acarretar na escassez de chuva e consequentemente no baixo nível Sinos. “Não descartamos o racionamento de água, se for necessário”, afirmou.
E as informações que chegam da meteorologia também não são nada animadoras. “Todos os indicativos são de que 2023 será mais quente no Estado que 2022 pela influência do El Niño que deve se instalar nos próximos meses. Será um ano de muitos dias de calor”, avisou a MetSul Meteorologia em seu site que ressaltou ainda que o Rio Grande do Sul teve o primeiro dia do ano de maior calor em décadas, registrando temperaturas máximas acima de 40ºC em boa parte do território gaúcho.
O alívio esperado por todos, porém, parece que não virá tão cedo. A chuva que caiu na tarde desta segunda-feira (2), em São Leopoldo, por exemplo, não deverá ser suficiente nem para aliviar o Rio dos Sinos e nem para reduzir tanto assim a temperatura.
Conforme a MetSul, uma frente fria avança pelo Estado, provocando aumento da nebulosidade e trazendo chuva irregular e mal distribuída, tanto que, por muitas localidades a chuva passará longe. “Os volumes serão baixos na maior parte dos municípios.”
Com a frente fria, a temperatura máxima nos próximos dias não deverá passar dos 30ºC, mas em função da umidade, a sensação de abafamento vai aumentar. A previsão é de que, apenas na próxima semana, a região Leste, onde está a região metropolitana, poderá ter dias mais agradáveis e de menor calor.