Programada para o dia 18 de maio, a celebração pelos 200 anos da Imigração Alemã no Brasil, do CTG Garrão da Serra, de Morro Reuter, só aconteceu ontem (10) por conta da tragédia climática do início de maio, quando grande parte do RS ficou debaixo da água. A cidade de Morro Reuter não foi inundada, mas se envolveu completamente no socorro aos flagelados.
“Nosso CTG Garrão da Serra foi um dos centros de ajuda na alimentação. Diariamente, voluntários da cidade faziam as refeições distribuídas em marmitas para as cidades atingidas, além de pães, bolos, cueca virada entre outros alimentos. Muitos voluntários estão aqui hoje por isso nosso profundo agradecimento pela solidariedade”, disse a patroa do Garrão da Serra, Dirce Teresinha Traesel Schneiders, também diretora da emei Rui Barbosa, na comunidade Walachai.
Além do centro de alimentação, a comunidade católica de Morro Reuter, acolheu 45 moradores de São Leopoldo, dos bairros Scharlau e Campina , já na madrugada da tragédia, em 4 de maio, e doou principalmente colchões para os abrigos e famílias de São Leopoldo.Dirce Teresinha Traesel Schneiders
Para reforçar a diversidade cultural da região, desde a chegada dos imigrantes alemães, ontem, as invernadas pré-mirim, mirim e juvenil abriram a festa destacando a Feira do Livro e a Festa da Lavando, duas marcas da cidade: educação e turismo.