Famurs alerta para recorde de bandeiras pretas e risco alto de transmissão para a população gaúcha

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A Famurs emitiu na noite desta sexta-feira (19.02) um alerta máximo para os 497 prefeituras gaúchas do alto risco que a população corre com a piora dos indicadores de internações e propagação de coronavírus.

Na próxima segunda-feira, o Presidente da Famurs, Maneco Hassen, e os Presidentes das 27 Associações Regionais farão uma reunião on-line com o Governador Eduardo Leite para a definição de novos protocolos nos 497 municípios do RS. Conforme o Presidente da Famurs, Maneco Hassen, este é o pior momento da pandemia. “Sem dúvida, é o momento mais preocupante da pandemia aqui no RS. Temos uma grave piora nos índices de internação e a nossa população gaúcha corre risco”, destaca o Presidente da Famurs, Maneco Hassen.

Durante a reunião com o Governo do RS também será definido se o sistema de cogestão será suspenso – medida já adotada em dezembro, na mais recente alta.

Em razão do rápido avanço de hospitalizações, o governo adiantou medidas de restrição, que passarão a valer já neste sábado até o dia 1º de março. Entre 22h e 5h estará proibida a realização de atividades em geral em todo o Estado, independente da classificação da bandeira. O decreto com os detalhes será publicado neste sábado, no Diário Oficial. Eduardo Leite frisou, contudo, que não se trata de um toque de recolher.

Em função do agravamento da pandemia da Covid-19, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, recomendou, nesta sexta-feira, a suspensão do retorno às aulas – previsto para a próxima segunda-feira – em regiões classificadas na bandeira preta (risco altíssimo) no mapa de Distanciamento Controlado. De acordo com o chefe do Executivo, as escolas podem funcionar em regime de plantão, mas as atividades devem ocorrer de maneira remota. A decisão vale para instituções públicas e particulares.

Em Ijuí e Santa Cruz do Sul também houve aumento de registros de internações na rodada atual. Ijuí ficaria em vermelha nos dois cenários e Santa Cruz do Sul, na bandeira preta. Portanto, foram usados os dados mais atuais.

Ou seja, nas regiões que apresentaram aumento dos registros de hospitalizações confirmadas nas duas últimas semanas, se utilizou o período atual. Nas regiões que apresentaram redução dos registros devido a possíveis subnotificações, se repetiu a mensuração da semana anterior.

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