Peço um prato de sopa de Ervilhas. Penso em Lorca e na carne das azeitonas. Estive numa procissão e depois num ritual pagão. Fui te procurar e acabei ficando. Em ambos. Minha hipocrisia aumentou a estima dos convivas. Não era um coven. Era mais cluber. Em ambos . Você já tinha ido e se ido com um patrão das ventanias e das ventas. Bebi o vinho de um e o licor de outro. E MEU CONHAQUE BEBI DEPOIS. Tentando entender o gatilho do amor. O amor não tem gatilho. O Amor tem acidentes que nos enobrecem . Que nos entristecem também. O amor existe para que entendamos nosso lugar perante o outro. E, agora, enquanto penso isso, saboreando nesse bar o perfume da fumaça da sopa de ervilhas, te vejo passar chorando num ônibus da CENTRAL. Que a tristeza me deixe e te acompanhe.