Por trás das peças novas que compramos há um longo processo de produção que consome muitos recursos naturais e gera resíduos poluentes. O relatório do Global Fashion Agenda e The Boston Consulting Group mostrou que apenas 20% do lixo de roupas é coletado para reuso e reciclagem, enquanto o restante vai para aterros sanitários ou é incinerado. O que podemos fazer para reduzir esse impacto no planeta e consumir de forma consciente. O brechó pode ser o seu primeiro passo para uma vida mais sustentável.
Em São Leopoldo, segundo a empresária e idealizadora da Feira Bem Vestida, Cláudia Sá, a população tem aderido a esse eco fashion, também conhecido como moda sustentável. Os números mostram que por aqui a galera está preferindo vestir-se de brechó e despir-se de preconceitos.
No programa Berlinda em Focco desta quarta-feira (5) o tema foi justamente esse. A Feira Bem Vestida, criada em 2017, vai para sua 21ª edição, mostrando pouco a pouco uma mudança de cultura entres os brasileiros. “Culturalmente ainda precisamos avançar quando falamos em comprar roupas usadas, mas São Leopoldo é uma das cidades que mais consome produtos de brechós”, lembra Cláudia.
Por aqui a Feira Bem Vestida tem dado tão certo que há filas de feirantes para participar do evento. Maior exemplo é que na próxima edição, marcada para ocorrer no dia 6 de maio no Centro de Eventos, mais de 50 expositores já marcaram presença. “Além de roupas, haverá também outros segmentos. Nossa expectativa de público é mais de 1,6 mil pessoas e uma venda superior a R$ 60 mil”, adianta.
O evento marcado para o dia 6 de maio ocorre das 10 às 18 horas.
LADO SOCIAL
Além de minimizar ao máximo o impacto ambiental a Feira organizada por Cláudia tem o olhar para o lado social. “Nesta edição estaremos arrecadando produtos de limpeza para doar a uma senhora que é protetora animal no bairro Cristo Rei. Ela cuida de 90 cães”, lembrou.
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