Após reajustar os preços da gasolina e do diesel neste ano, a Petrobras informou na manhã desta segunda-feira que, a partir e 1º de maio, os preços de venda de gás natural para as distribuidoras terão aumento de 39% por metro cúbico em relação ao último trimestre. Em dólar, a alta será de 32%.
O reajuste será repassado ao consumidor final, embora não na mesma proporção, segundo a associação que reúne as distribuidoras. O aumento não afeta o gás liquefeito de petróleo (GLP), o chamado gás de cozinha, que subiu 5% no sábado e já acumula alta de 22,7% em 2021, mas impacta o GNV e o gás encanado que chega às casas e às indústrias.
Apesar da alta, a estatal disse que, ao longo de 2020, os preços do gás natural às distribuidoras chegaram a ter redução acumulada de 35% em reais e de 48% em dólares, devido ao efeito da queda dos preços do petróleo no início do ano passado.
Desde janeiro, o gás de cozinha já teve quatro altas, com avanço de 22,7% no ano. Segundo dados da ANP, o aumento para o consumidor no acumulado de 2021 é de 11,4%.