O ex-jogador Anderson, também conhecido como Andershow, um dos heróis do Grêmio na Batalha dos Aflitos, partida contra o Náutico que colocou o Tricolor de volta à Série A do Campeonato Brasileiro em 2005, voltou a ser manchete na imprensa: desta vez não na parte de esportes, mas na editoria de polícia.
O Ministério Público do Rio Grande do Sul ofereceu nesta sexta-feira (20) denúncia contra o também ex-atleta do Inter e mais sete pessoas por organização criminosa, furto qualificado mediante fraude e lavagem de dinheiro.
A denúncia feita pelo MP-RS foi baseada em uma investigação conduzida pelo promotor Flávio Duarte, que é membro da promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre.
Em junho de 2020 o Ministério Público deu início a operação CriptoShow, na qual foram cumpridos 13 mandados de busca e apreensão para desarticular este grupo. Uma destas pessoas era o ex-jogador Anderson. O nome da operação CriptoShow foi alusivo ao apelido que Anderson tinha na época em que atuava como jogador.
Esta quadrilha burlou o esquema digital de segurança de um banco e conseguiu desviar R$ 35 milhões de uma grande metalúrgica do Rio Grande do Sul e de uma grande agência de bolsa de valores da cidade de São Paulo, o grupo também é denunciado por realizar lavagem de dinheiro através de bitcoins.
Além de Anderson, os outros sete denunciados pelo Ministério Público são empresários de diversas localidades do Brasil, como Espírito Santo, Roraima, Rondônia e São Paulo.
O ex-jogador ainda não se manifestou sobre a denúncia feita pelo MP do Rio Grande do Sul. A informação é de que o jogador está no Brasil e que pode ser condenado a mais de dez anos de prisão.