DEAM de São Leopoldo participa da operação de combate à exploração sexual de crianças e adolescentes

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A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), de São Leopoldo. participou da Operação Parador 27,  para prevenir e combater a exploração sexual de crianças e jovens no Estado. Com participação de instituições da Secretaria da Segurança Pública (SSP) e da União, além de apoio do Ministério Público Estadual e do Poder Judiciário, foram realizadas fiscalizações e abordagens em sete pontos da Capital e em outros  67 municípios do interior.

No primeiro alvo vistoriado pelas forças policiais em Porto Alegre, um foragido foi capturado. Um homem já havia sido preso na Capital e um adolescente apreendido em ações anteriores, ligadas a iniciativa. Um homem também foi preso no município de Sertão Santana.

As atividades desta quinta também se integraram à Operação Parador 27, coordenada pelo Ministério da Justiça e da Segurança Pública (MJSP) para fomentar em todos os Estados a realização de ações em alusão ao Maio Amarelo, mês dedicado ao alerta da sociedade sobre o combate à exploração sexual infanto-juvenil.

A Polícia Civil liderou a iniciativa com efetivos de 16 Delegacias de Proteção à Criança e Adolescente e 13 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs).

Conforme dados do Observatório Estadual da Segurança Pública, o número de ocorrências de abusos contra vítimas de 0 a 17 anos no RS, considerando os registros de “exploração sexual infanto-juvenil”, “estupro” e “estupro de vulnerável”, subiu 2% em 2021, na comparação com o ano anterior, de 3.249 casos para 3.305.

A alta reforça a necessidade de ações para coibir este tipo de crime, bem como para resgatar vítimas que possam estar sofrendo abusos, além da conscientização dos gaúchos para denunciar às autoridades qualquer suspeita de exploração a crianças e jovens. A SSP mantém o Disque Denúncia 181 e o Denúncia Digital no site da pasta. Em ambos os casos, o anonimato é garantido.

Outro dado alarmante do Fórum Brasileiro de Segurança Pública indica que em 85,2% dos casos o autor do crime era conhecido da vítima. Isso sugere um grave contexto de violência intrafamiliar, no qual crianças e adolescentes são vitimados por parentes ou pessoas de confiança da família, muitas vezes agressores com quem elas tinham algum vínculo afetivo.

 

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