“Uma boa negociação com o funcionalismo começa bem antes da mesa de negociação”, ex-secretário Paulo Borba

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Servidores municipais de São Leopoldo da administração direta e indireta estão em campanha salarial, representados nas reuniões com o governo pelos sindicalistas. É o prefeito que deve fazer a negociação com a categoria desde o início ou o chefe do Executivo deve aguardar e deixar uma comissão de sua confiança? Esse foi o debate no Panorama Político desta quarta-feira (20) com os ex-prefeitos Ronaldo Ribas, Vanderlan Vasconcelos e com o ex-secretário Paulo Borba, respectivamente São Leopoldo, Esteio e São Leopoldo.

Valorização
Prefeito de São Leopoldo na gestão 1997/2000, Ronaldo Ribas, entende que o chefe do Executivo deve fazer a negociação com os servidores. “Fiz a negociação direta pois entendo que os servidores se sentem valorizados e mesmo que o assunto gere muito debate, trabalhei dessa forma. Nos quatro anos conseguimos pagar aumento real˜, disse Ribas.

Respeito
“Uma boa negociação com o funcionalismo começa bem antes da mesa de negociação. Começa por recuperar o respeito. Valorização do funcionário público. Existe um estigma que funcionário público não trabalha. Pois eu afirmo que 96%, 97% dos servidores vestem a camisa. Digo isso porque fui secretário em São Leopoldo e independente do partido que estiver no comando, os servidores trabalham.A mesa de negociação tem as pautas específicos e os percentuais. Por isso, o governo precisa se planejar para esse momento, porque esse processo ocorre todos os anos.”Paulo Borba.

Limite
“Não se trata de ser bom ou ruim na hora da negociação. É preciso traduzir para as pessoas o que significa e como funciona a máquina pública.Se tu for gestor público, seja prefeito, governador, presidente ou pai de família precisa saber se existe condições de conceder o que está sendo proposto. Até 2000 não havia o regramento, o limite da Lei de Responsabilidade Fiscal, aí passava tudo, ou seja, era um contexto totalmente diferente.O gestor não pode fazer o quer, precisa seguir a lei, ter equilíbrio com as contas públicas.”

Ceprol rejeitou a proposta
A proposta do governo Vanazzi prevê o reajuste de 13,58%, considerando os 11,73% referentes ao INPC do período de 2021/2022 e, 1,65% que representa metade do percentual de 2019/2020, sendo o mesmo valor proposto ao vale alimentação. O governo promete pagar imediatamente aos trabalhadores, caso seja aceita pelo funcionalismo público.

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