Variante Delta é encontrada em 25% das amostras coletadas em 12 cidades do RS

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Nova análise divulgada em informe da Rede Corona-Ômica BR-MCTI, integrante da Rede Vírus do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), revelou que a variante Delta (21A) do SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19, foi encontrada em 25,88% das amostras de 12 cidades do RS –  Alvorada (1), Campo Bom (3), Canoas (31), Estância Velha (1), Esteio (1), Garibaldi (16), Minas do Leão (1), Novo Hamburgo (14), e Porto Alegre (11), além de amostras coletadas de viajantes coletadas no Aeroporto Salgado Filho, em colaboração com a Secretaria Municipal da Saúde de Porto Alegre.

 

A idade dos pacientes variou de 10 a 93 anos, e 51 amostras eram de pacientes do sexo feminino. Os genomas obtidos no presente estudo devem ser depositados em bases internacionais nos próximos dias.

 

Delta apareceu no Estado antes do que se pensava

Entre os fatos mais relevantes, se destacam o achado de dois casos da linhagem  B.1.617.2 a partir de amostras coletadas em 17 de junho no município de Garibaldi/RS.  Isso se deu antes, ainda, das primeiras notificações da variante Delta no estado do RS. Outros achados podem ser destacados:

_  a variante Delta e linhagens derivadas desta foram encontradas em pacientes coletados nos municípios de Canoas, Estância Velha, Garibaldi, Novo Hamburgo e Porto Alegre.

– apenas seis das 86 amostras eram oriundas de indivíduos vacinados, estando envolvidas nestes casos as linhagens AY.12, B.1.617.2 (Delta), P.1.7 e P.1 (Gamma).

 

Continuada evolução 

De acordo com o virologista Fernando Spilki, pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão e coordenador da rede Rede Corona-Ômica BR-MCTI, os dados corroboram os achados recentes encontrados em outros estados brasileiros de uma continuada evolução e diversificação da variante Gamma, bem como de uma ocorrência crescente da variante Delta.

 

“É preciso ressaltar que a vigilância constante da circulação e distribuição relativa das diferentes variantes é uma ferramenta importante para o enfrentamento da pandemia. Precisamos, portanto, continuar monitorando continuamente as variantes, principalmente a Delta”, afirma Fernando Spilki

 

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