Principal estrategista para fechar apoios e coligações que deram o quarto mandato ao petista Vanazzi, o chefe de gabinete Ibanês Mariano, precisa resolver e amenizar a primeira crise com a saída do vereador Lemos (PSB) da pasta do Esporte. No contexto atual, o menor problema é contemplar a suplente Cigana com espaço no governo. E não deve ser apenas uma acomodação para uma escudeira fiel de Vanazzi. O PT e o prefeito Vanazzi praticamente devem à Cigana, a derrubada do parecer do TCE em 20216, que garantiu a posse para o terceiro mandato.
Sobre hoje
Mas voltando ao fato de hoje, volta de Lemos à Câmara de Vereadores, nos bastidores da política surgiram e surgem motivos dos mais variados. Vai da falta de orçamento no Esporte a mais espaço no governo, o que segundo Ibanês Mariano, não há como resolver.”Não rompemos com o vereador e nem com o PSB. Não queremos guerra nem com a oposição, mas todos os nove vereadores governistas foram contemplados”, observa Ibanês acrescentando que a titularidade do Esporte será definida logo.
Bomba-relógio?
Políticos experientes em gerenciamento de bases aliadas como a do atual governo chegam a comparar com uma bomba-relógio. Mas isso certamente não assusta nenhum petista do entorno do gabinete, muito menos o prefeito Vanazzi que repete com frequência: “Montamos a coligação pra ganhar a eleição”, que na prática é o ditado popular “quem pariu Matheus, que o embale”.
Disputas internas
À coluna, Ibanês Mariano disse que o fato de hoje “é da vida”. A expressão do articulador petista permite outras leituras, por exemplo, que os aliados tem seus problemas internos, a começar pelo PT visando 2024. O PDT, de Ary Moura, também não sabe o que é uma relação estável internamente há muito tempo. E chegando no Republicanos, a coisa está bem delicada com duas frentes entre a atual executiva e o vereador Tarzan Correa.