Os trabalhos de desassoreamento do Rio dos Sinos por meio de dragagem seguem a todo vapor. Até o momento, cerca de três metros de sedimentos já foram retirados. De acordo com o biólogo Zildo Nestor de Oliveira, que está acompanhando todo o processo, este é só o início da remoção. “Estamos equalizando a margem do rio com o leito e depois a topografia fará uma estimativa de quanto mais deverá ser retirado”, explicou ele em entrevista ao jornalista Juliano Palinha, no programa Tá na Hora.
Todo o material que já saiu do Rio dos Sinos está sendo levado para uma área reservada e localizada em um trecho abaixo dos trilhos do trem. Ainda segundo o biólogo, a terra poderá ser usada futuramente pela prefeitura. Antes, porém, passará por uma análise química para verificar se houve contaminação e se realmente está apta para ser utilizada em outros projetos.
O desassoreamento está sendo acompanhado também por técnicos do Trensurb que estão auxiliando a dragagem próximo as pontes e por uma equipe do Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) para garantir que a rede de esgoto não seja afetada.