O Berlinda em Focco desta quarta-feira (21) mostrou o trabalho do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis (Sescon/RS) e do Sindicontábil Vale do Sinos como essencial no dia a dia de todas as profissões e por consequência da sociedade. Para que a roda da economia gire alguém precisa dominar os números e não é o economista. O domínio dos números é tarefa do contador, do contabilista, do técnico para que o economista faça análises dos dados matemáticos, estatísticos e sociais assim analisar a economia da instituição, da cidade, do país, por exemplo. Essa foi a tônica do debate entre o presidente do Sindicontábil Vale do Sinos, Paulo Roque; do presidente do Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis do RS (Sescon-RS), Flávio Ribeiro Júnior; do diretor do Sescon, Rui Castiglia, e do contador e perito Sérgio Dienstmann.
A novidade para a região é a retomada da parceria entre o Sescon/RS e o Sindicontábil Vale do Sinos para despertar nos jovens a curiosidade e principalmente enxergar na profissão o futuro. “Precisamos desconstruir a imagem ou a impressão que nossa profissão se resume à rotina de um escritório cercado de números, PDFs (antes eram papeis, guias, recibos). Todos os dias surgem novos desafios, novas legislações, mudanças, reformas trabalhistas, entre outros”, destacou Flávio Ribeiro Júnior.
Devolução à sociedade civil
Conforme o presidente Flávio, o contador, contabilista está inserido nos conselhos, nas entidades representativas envolvendo o Poder Público e a Sociedade Civil. “Isso é tão importante que em Lajeado existe a Penitenciária Feminina de Lajeado construída em parceria com Judiciário, Sociedade Civil e o conselho pró segurança pública, similar ao Consepro à época no comando de um colega de profissão”. Para os convidados, estar engajados na sociedade civil é a forma de retribuir à própria sociedade que proporcionou escolas, universidades para a formação. Em São Leopoldo, por exemplo, Sérgio Dienstmann é integrante do Conselho Municipal de Saúde, entre outros.
Escassez de profissionais
Uma das principais bandeiras do presidente do Sindicontábil Vale do Sinos, Paulo Roque, é criar meios, cursos, abrir portas do Sebrae, Senac para oferecer a formação de técnicos de contabilidade profissional raro hoje em dia, mas fundamental. “A extinção da carteira de técnico com poder de atuação, foi motivada por uma série de motivos inclusive a soberba de alguns da própria categoria. É o verdadeiro tiro no pé que hoje é uma de nossas principais preocupações. A retomada da parceria com o Sescon é um dos caminhos. Precisamos desses profissionais com urgência e por isso é nossa responsabilidade criar os mecanismos de formação”, destacou Paulo Roque. Durante o programa, os convidados trataram também da interferência do poder público em alguns pontos desnecessária e da ausência em outros.
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