Total de sepultamentos nos três cemitérios municipais de São Leopoldo passa de 85 pessoas por mês

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Faltando uma semana para o Dia de Finados, 2 de novembro, chama atenção o número total de sepultamentos nos três cemitérios municipais de São Leopoldo –  Cristo Rei, Feitoria e São Borja – cerca de 85 por mês, conforme o chefe de administração dos cemitério, Vagner Corrêa, que participou do Berlinda News Entrevista desta terça-feira (24). Corrêa diz que são quase mil pessoas por ano. Não fazem parte desse cálculo, os sepultamentos nos seis cemitérios particulares da cidade.

O número que aumenta a cada dia preocupa a administração  porque não há mais espaço disponíveis e mais de 3 mil sepulturas estão abandonadas. “Temos hoje cerca de 17.500 sepulturas espalhadas por esses três cemitérios. Dessas, 3 mil  estão em situação de abandono total. Não conseguimos contato com familiares para identificar as pessoas sepultadas e com isso não retiramos os restos mortais para a destinação de gavetas e o espaço não pode ser arrendado para outras famílias”, explica Corrêa.

Apesar da lei permitir Vagner Corrêa diz que é preciso cuidado ao lidar com esse tema. “Prezamos pelo respeito as famílias. A lei até permite que a gente abra a sepultura e coloco os ossos em um ossário que temos, porém a gente aguarda. Damos um prazo de um ano para ver se algum familiar aparece e só depois tomamos a decisão de transferir para o ossário mas sem identificar”, observa.

Corrêa e Schtüze estão preocupados porque não há mais espaços nos cemitérios municipais

INADIMPLÊNCIA

As 3 mil sepulturas abandonadas causam dois problemas: falta de área e inadimplência. Os valores cobrados são usados na manutenção dos cemitérios, serviço realizado por empresas terceirizadas no comando de cada um. “Nesses espaços precisamos de pessoas qualificadas. O acolhimento é tudo para quem procura informações. Por isso temos pessoas para esse atendimento em cada cemitério”, diz Claudimir Schtüze, superintendente de revitalização urbana, que também participou do programa.

Durante o programa Corrêa e Schtüze falaram que 45% dos sepultamentos são de pessoas carentes , orientaram sobre os locais a serem procurados em caso das pessoas não terem terrenos de famílias à  disposição, entre outras informações.

 

OUÇA ABAIXO O PROGRAMA COMPLETO

 

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