Juca é só mais um dos tantos moradores da Baixada que está fora de casa por causa da enchente. Sua família está em um abrigo e ele desde o primeiro dia anda para cima e para baixo socorrendo e auxiliando amigos e vizinhos. “Não parei um minuto. Consegui tirar a esposa e sigo aqui ajudando o pessoal. Queremos voltar para casa, por isso é importante ligarem essas bombas”, disse na manhã deste domingo quando levou a reportagem da Berlinda até o dique.
Douglas Silva é outro morador do bairro que não parou um minuto. Sua família saiu, mas ele também segue na água. Ambos tem casas de dois andares, então durante a noite, para evitar roubos, dormem em suas residências.
Os olhos dos moradores dos bairros Vicentina, São Miguel, Charrua, Malta e no entorno estão voltados todos para o mesmo local: nas bombas que, segundo o Semae, devem ser ligadas ainda hoje. Uma delas já está no dique; ao lado da casa de bombas da João Corrêa.
A empresa Mercúrio está no local na manhã deste domingo para instalar um transformador que levará energia para as bombas. Dois postes estão sendo colocados em cada lado da casa de bombas.
Ainda há dúvida se serão levados geradores, mas certo mesmo que as bombas operando sugará cerca de 7 mil litros de água por segundo.