O anúncio do prefeito Vanazzi do nome da professora, ex-presidente do Ceprol, Andréia Nunes, surpreendeu internamente porque mesmo trabalhando na Secretaria Geral até quarta-feira (12), como CC, o nome nunca havia aparecido entre os possíveis titulares. Todos sabiam e esperavam o nome para a pasta dentro do planejamento estratégico para os dois últimos anos. Ou foi uma articulação entre o prefeito, Marcel Frison e Nelson Spolaor quase secreta, ou então foi estratégia do prefeito no retorno de Brasília.
Cargo político
A repercussão nos bastidores políticos, ou seja, fora do governo é sobre a capacitação profissional tendo como primeiro requisito para assumir a Saúde, ser da área, médico, enfermeiro por exemplo. É o argumento de muita gente sobre qualquer secretaria, mas que gera controvérsia. Por ser de caráter da confiança direta do prefeito, a nomeação é política para atuar com uma equipe de técnica, essa sim da respectiva área de todas as secretarias. Isso se repete em todos os governos.
Rafael Souza
A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de São Leopoldo acolheu a representação do vereador Gabriel Dias (Cidadania) e instaurou Comissão Processante contra o vereador Rafael Souza (PDT) afastado do exercício no Legislativo desde dezembro. Rafael foi indicado em um processo suspeito de irregularidades como titular da Sedettec e como vereador. Lembrando que já está em andamento Comissão processante contra Tiago Silveira. Nos dois casos é para saber se houve quebra de decoro parlamentar.
Vídeo com professora
A repercussão do vídeo com dois professores, uma da rede municipal de São Leopoldo e outro de Porto Alegre, com falas sobre a guerra da Ucrânia em tom de deboche, virou problema para o governo Vanazzi pela associação entre a ideologia partidária com o prefeito, que é o mais cobrado na rede social. A nota da Smed dizendo que não concorda com o vídeo e defende a vida, não foi o suficiente. Pelos comentários a expectativa era de uma medida mais enérgica com a professora pedindo inclusive a exoneração da professora.
“Mostrar algumas coisas”
Segundo o vereador Tiago Silveira (sem partido) sua expulsão do PT não seria verdadeira ou legítima porque em momento algum ele teria sido notificado pela executiva de PT local. “Quero começar mostrando algumas coisas que não são verdadeiras”, disse na sessão de ontem que participou virtualmente. Sua assessoria entregou comprovante do TRE/RS, retirado da internet ontem (13), onde estaria seu nome na lista de filiados.
Prisão
Segundo a líder da bancada petista no plenário e vice-presidente estadual do PT, Ana Affonso, o processo de expulsão está de acordo com o estatuto partidário. “A notificação não foi possível porque o vereador que me antecedeu estava na prisão”, responde Ana Affonso.
