Onda de fake news sobre ataques às escolas deixa professores, famílias e polícia em alerta em São Leopoldo

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Mais uma vez a Patrulha Escolar da Brigada Militar, Ronda Escolar da Guarda Civil Municipal e a Polícia Civil de São Leopoldo trabalharam juntas na manhã desta sexta-feira (17) para tentar tranquilizar alunos, professores e, principalmente os pais sobre ataques e ameaças as escolas do município. Uma onda de fake news que iniciou ano passado e voltou com força agora, está trazendo preocupação e acendeu um sinal de alerta.

Hoje, duas escolas tiveram que acionar a Patrulha Escolar para tentar acalmar os familiares e estudantes. A primeira foi no Instituto Pedro Schneider, o Pedrinho. Um ex-aluno, segundo o diretor Vinicius Villella, acabou fazendo publicações de cunho nazista nas redes sociais e levou pânico à escola. “Esse menino, que é ex-aluno, acabou se desentendendo com um amigo que colocou as publicações dele nas redes sociais. Isso acabou assustando alguns alunos e deixando os pais ansiosos e com receio de mandar os filhos para aula. A notícia se espalhou. Chamamos a Patrulha Escolar, relatamos tudo a eles que cuidaram da situação.”, comentou o diretor.

Em função deste cenário, Villella disse que a escola aumentou as medidas de segurança, mas nada que leve a cancelar as aulas. “Segundo a Patrulha Escolar está tudo resolvido e não precisamos mais nos preocupar. A gente reforçou a segurança, mas na segunda-feira tudo volta ao normal. Importante esclarecer que temos um sistema de segurança de confiança na entrada da escola. Ninguém acessa a escola sem a gente liberar na secretaria”, afirmou.

SUSTO NA ESCOLA CRISTO REI

O problema no Pedrinho também levou pânico à Escola Estadual Cristo Rei. A diretora Andreia Prestes, porém, afirmou que nada chegou a acontecer no local. “Parece que o aluno do Pedrinho era do bairro Cristo Rei. Aí o pessoal confundiu que ele estudava aqui. Por precaução, acionamos a Patrulha Escolar e a Polícia Civil para também tranquilizar  pais e alunos”, explicou.

De acordo com Brigada Militar, as ameaças que circularam via grupos de Whatsapp com várias informações desencontradas, obrigou a patrulha a visitar muitas escolas. “Estivemos em todas as escolas que nos solicitaram e não encontramos nada. Apenas no Pedrinho, que um aluno postou algo na rede social e o caso foi repassado à Polícia Civil”, afirmou a assessoria da Brigada.

A delegada Cibele Savi, titular da 1ª Delegacia de Polícia de São Leopoldo, disse que o caso do Pedrinho ainda não chegou nas mãos dela, pois ainda está na DPPA.

PUNIÇÃO

No final do mês passado um caso semelhante ocorreu no Colégio Sinodal. Os alunos foram identificados. Juridicamente, de acordo com o delegado Ayrton Martins, titular da DRACO de São Leopoldo, se comprovada que a autoria é de adolescente, ele pode responder por fato análogo ao crime e será enquadrado dentro do Estatuto da Criança e do Adolescente. Em casos semelhantes, a orientação das forças de segurança é agir com calma e fazer contato pelos telefones abaixo:

  • Polícia Civil:  (51) 98585-618
  • Brigada Militar: 190
  • Guarda Civil: 153

 

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