Fernando Henning foi vereador por cinco (5) mandatos, a primeira vez em 1988. Passou o maior tempo de sua carreira política no MDB do ex-prefeito Waldir Schmidt (falecido), uma das principais lideranças políticas de São Leopoldo. Henning sempre esteve no lado oposto do PT. Passados alguns anos, hoje sem mandato, não está fora da política. É um observador e sempre mantendo contatos e conversas com boa parte dos políticos na ativa.
No Berlinda News Entrevista de hoje (12) , o professor Fernando Hernning destacou alguns pontos a partir do desempenho e da carreira política do atual prefeito Ary Vanazzi (PT), que encerra em 2024, o quarto mandato como chefe do Executivo desde 2005. Usando Vanazzi como exemplo, Henning dá um recado para as lideranças de oposição sobre a disputa do próximo ano.
Maior político
” Quem conheceu o Vanazzi quando chegou em São Leopoldo e agora, pode dizer que ele é o maior político da cidade, não estou dizendo o melhor, mas em termos de currículo é o maior político da cidade. Ninguém teve tantas conquistas eleitorais dentro e fora da cidade como ele. Se engana quem pensa que por não concorrer não vai fazer nada. Talvez seja a eleição mais importante para o Vanazzi.”
Eleição 2026
“Em 1º de janeiro de 2025 Vanazzi não irá para seu sítio em Capela de Santana. Ele (Vanazzi) já está olhando a eleição nacional de 2026 para ser senador ou governador. E isto passa por dois momentos, primeiro a reeleição de seu atual projeto para chegar no companheiro Lula que por isso tem direito a uma vaga de ministro. Falta isso na carreira do Vanazzi e ele não vai desperdiçar.”
Temos que fazer coligação com as ruas
“Nós (oposição) precisamos de convergência de ideias para a cidade avançar. Não podemos ficar o tempo todo debatendo quem vai ser o candidato. Nós temos que fazer coligação e não é partidária. Temos que fazer coligação com a rua, com as esquinas. E nós estamos pensado no primeiro momento com as lideranças partidárias que não se entendem.”
Condições eleitorais
“Hoje na oposição todos são iguais e todos tem direito e legitimidade para concorrer. Mas não basta só qualidades pessoais, precisa ter condições eleitorais. E hoje, por exemplo, teríamos três possibilidades (Delegado Heliomar, Arthur Schmidt e Gabriel Dias). Porque os três quererem ao mesmo tempo? Porque não diluir essas vontades ao longo do tempo? Assim não teríamos só um mandato. Mas isso não vai acontecer porque ninguém confia em ninguém.”
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