Os trens estão operando com atraso de seis (6) minutos entre as estações Unisinos/[Rio do Sinos, em São Leopoldo, sem previsão de normalização. O motivo é o segundo furto de cabos só hoje (20). A redução de velocidade é essencial para evitar possibilidade de problemas, visto que sem cabos aéreos, não há sinalização.
“O roubo dos cabos não afeta apenas o financeiro da empresa, mas principalmente a vida dos nossos usuário. Com o furto de cabos, para mantermos a segurança dos usuários e pilotos dos trens, precisamos aumentar o intervalo entre eles”, lamenta o diretor da Trensurb, Luiz Eduardo Fidell. Hoje ocorreram furtos pela manhã e tarde no trecho de São Leopoldo. Em dois dias mais de 120 metros de cabos de trem foram furtados entre a Estação São Leopoldo e a Rio dos Sinos.
O diretor lembra que somente este ano foram 76 ataques e 2.137 metros de cabos furtados. “Em março o auge dos furtos eram próximos à Estação São Pedro, em Porto Alegre. Em abril e maio foi em Canoas, Esteio e Sapucaia, principalmente próximo a Pedreira. Agora migrou para região de São Leopoldo”, lembra.
Fidell diz que o furto de cabos é uma questão nacional e os metrôs estão tentando se ajudar com melhores práticas. “Precisamos mudar a lei que interpreta esse tipo de crime”, acrescentando que na parte elevada do trem não havia histórico graves desses incidentes.
Medidas adotadas
O diretor da Trensurb diz que medidas já estão sendo tomadas. Reuniões entre Polícia Federal, Civil e Brigada Militar estão ocorrendo. “Além dessas reuniões intensificamos as rondas nos postos de segurança da Trensurb. Estamos colocando concertinas nos locais mais comuns dos furtos. As árvores estão sendo podadas e estamos direcionando as câmeras para esses locais”.
Terça-feira no Berlinda News
No dia 24, terça-feira, o diretor Luiz Eduardo Fidell estará no Berlinda News Entrevista, 9h30, para falar sobre o problema do furto de cabos, prejuízo financeiro e risco de acidentes.