O bloqueio de acesso à Casa de Bombas João Corrêa, por agentes da Guarda Civil Municipal (GCM) de São Leopoldo, por volta do meio-dia deste domingo (22), assustou os moradores da Baixada traumatizados pela enchente de 2024. Leonardo Garrido, CC do Semae, e o engenheiro do Semae, Ronan de Jesus, explicaram o motivo do bloqueio. Os dois tranquilizaram a população, até porque o nível do rio está 5,20 metros, bem diferente que ano passado quando chegou acima de 8,15 metros.

O que diz o engenheiro do Semae, Ronan Teodoro de Jesus
“Essa parte do dique foi reconstituída no final de abril do ano passado primeiro com rachão. Fizemos todo o acesso vindo lá do Parque do Trabalhador, toda com rachão para ater acesso a outra parte, reconstituída com argila. Nessa parte da Casa de Bombas, por ser uma interface de concreto com o dique, foi feito com rachão porque dá uma estabilidade maior. Porém o rachão tem os vazios por dentro”, explicou.
DNIT E CONSÓRCIO DA BR-116
Ronan acrescenta que que o trabalho dos diques foi feito pelo DNIT. “Aqui quem reconstituiu boa parte foi o pessoal do DNIT junto com o consórcio que estava fazendo a BR-116. Foram colocados grandes pedras, algumas menores posteriormente fechando com os sulcos. E posteriormente foi selado com uma camada de argila por fora. Agora que o rio chegou em determinado nível da cota zero da reconstrução tá passando um pouco de água entre o rachão, mas o dique está totalmente estável nessa parte aqui. Isso acontece sem qualquer problema”.
O QUE DIZ LEONARDO GARRIDO DO SEMAE
Garrido disse que o Semae e o governo municipal está monitorando o local. “O engenheiro Ronan está aqui exatamente para a explicação técnica. É um cuidado para tranquilizar as pessoas. É totalmente diferente do ano passado em relação à pressão da água e nível do rio. O bloqueio foi feito para evitar que as pessoas acessem o local e como não tem o conhecimento técnico do Ronan podem preocupar as pessoas com postagens de vídeos que não condizem com a verdade. O governo e o Semae estão atentos a tudo.”
RIO AINDA NÃO CHEGOU NO DIQUE
Do outro lado do dique é possível ver que o rio ainda não chegou no pés do dique. Algumas partes ainda estão secas.