Em assembleia, Cpers rejeita proposta de reajuste do governo

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Em assembleia realizada na tarde de sexta-feira (3), na Casa do Gaúcho, em Porto Alegre, o Cpers/Sindicato reuniu mais de 1,5 mil professores públicos estaduais dos 42 núcleos regionais para debater sobre o reajuste de 9,45% no Piso do Magistério, anunciado pelo governador Eduardo Leite no dia 14 de fevereiro. Em plenária, a maioria votou pela rejeição da oferta do Estado.

As duas propostas apresentadas nessa 1ª assembleia do ano do Cpers convergiam na questão de seguir na luta pelos 14,95%. No entanto, a Proposta 1 reafirmava os 14,95% para toda a categoria e rejeitava o uso da parcela de irredutibilidade, além de prever a inclusão de funcionários e aposentados sem paridade. Já a Proposta 2 previa paralisação para pressionar o pagamento dos 14,95% a toda a categoria. E com 1.031 votos, a Proposta 2 foi a mais votada pelos presentes; enquanto a Proposta 1 contou com 661 votos.

Outros importantes temas tratados foram: revogação do Novo Ensino Médio; e a necessidade de valorização dos funcionários de escolas, que encontram-se excluídos da proposta do governo, contemplando apenas professores em exercício e aposentados com paridade. A deputada estadual Sofia Cavedon, que acompanhou os debates, avalia que é justa a luta pelo reajuste previsto no Piso Nacional, assinando a importância de incluir os funcionários de escola. “Eles estão há oito anos sem reajuste. Esperávamos que, no ano passado, com a mudança do Piso Regional, eles passassem a R$ 1,5 mil. É uma situação massacrante com os funcionários”, lamenta.

O Cpers também apresentou seu calendário de próximas mobilizações, que prevê: ato estadual para pressionar o governo pelo reajuste para toda a categoria, no dia 7 de março; luta pela revogação do novo Ensino Médio e valorização dos educadores, dia 15/3; e um dia de paralisação e luta da CNTE e pelo piso e  carreira, no dia 22/3. Apesar das diferenças das proposições, a presidente do Cpers, Helenir Schurer, reforçou a unidade da luta. “Nossa proposta é uma só: 14,95% em todas as categorias”, acentuou, complementando que “a educação não é e nunca será mercadoria.”

Fonte: Correio do Povo

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