É de São Leopoldo a empresa envolvida em fraudes e licitações em companhia de água e esgoto de Goiás. A informação foi dada com exclusividade a reportagem da Berlinda pelo delegado Cassiano Cabral, diretor da Divisão Estadual de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro, que teu apoio a operação da Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Combate à Corrupção (Deccor). A polícia não informou o nome da empresa.
A Operação Custo Máximo, ocorreu nesta terça-feira pela manhã e teve como objetivo cumprir 37 mandados judiciais em Goiás, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.
Ao todo, são 21 mandados de busca e apreensão, cinco mandados de afastamento da função pública, seis mandados de proibição de frequência a determinados lugares e quatro mandados de proibição de contratar com o poder público. Além disso, um dos mandados prevê o bloqueio de valores na ordem de R$ 6,4 milhões.
A operação é relacionada a investigação policial iniciada no ano de 2021, para apurar prováveis crimes ocorridos durante o processo licitatório e a execução do contrato formalizado entre uma empresa pública e uma empresa de gerenciamento logístico sediada no Rio Grande do Sul. Há evidências de que a empresa contratada se utilizou de outras “empresas fantasmas” localizadas em Goiânia/GO e em Campo Bom/RS para fornecer produtos à contratante.
São investigados crimes de fraude e direcionamento de procedimento licitatório e associação criminosa. Além da Polícia Civil do Estado de Goiás, houve também a participação e apoio operacional da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, através da DCCOR/DEIC, e da Polícia Civil do Distrito Federal, através da DRCOR/DECOR.