As gurias das cozinhas comunitárias precisam de doação para entregar alimento lá na ponta

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O melhor lugar da casa é a cozinha, melhor ainda  quando o assunto é comida, solidariedade, amor ao próximo,  marca de cinco (5) mulheres de comunidades de diferentes regiões da cidade que se uniram porque as necessidades e dificuldades são as mesmas. Kely Kely, Rejane Fagundes,  Anna Oya, Marilu e Jucileia alimentam muita gente em suas comunidades há muito tempo. Com a catástrofe  tiveram  que se multiplicar  para atender as longas filas. E a maior dificuldade não é passar horas entre a cozinha e o fogão. Difícil mesmo é ter o que colocar na panela. Mesmo assim, elas seguem firmes. Vão marcar o mês de julho da pior tragédia climática da cidade com quatro almoços comunitários aos sábados. O primeiro será neste sábado (6), no Parque do Trabalhador, na Vicentina, a partir das 12 horas. Serão 500 refeições. Levar pote ou marmita

É pela causa, não pela sigla partidária

No Berlinda News Entrevista desta quinta-feira (4), elas contaram um pouco da história para sensibilizar as pessoas para que doem alimentos, ou valores pelo pix. “As doações que chegavam no auge da tragédia agora diminuíram muito principalmente para  comprar os alimentos. Muitas pessoas já me atendem mais porque sabem que vou pedir ajuda para comprar a comida que levaremos para quem precisa”, Kely Kely.

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“Por meio da deputada Laura nós recebemos mensalmente cesta básica, colchão, água, roupa entre outras coisas. Se não fosse essa ajuda federal certamente eu estaria na mesma situação que vocês, sem doação. Vamos compartilhar o que temos com vocês porque não se trata de sigla partidária, mas da necessidade das milhares de pessoas atingidas pela enchente que ainda estão fora de casa.”, Marilu

Famílias atípicas

“Temos 26 famílias atípicas que precisam da alimentação seletiva inclusive pela seletividade alimentar. As crianças autistas tem dificuldade em relação aos alimentos, não é birra e nem manha, é consequência do autismo. Se antes não era fácil, agora a situação é muito difícil por isso precisamos de doações. Tem gente de Goiás, de cidades vizinhas que nos auxiliam bastante. Além disso, preparamos e entregamos marmitas para os atingidos. Gente feijão preto virou raridade e esse é o único feijão que as crianças atípicas comem”. Anna

É o que sei e amo fazer

“Estou ansiosa para voltar pro meu canto, meu bairro e recomeçar o que mais gosto de fazer que é ajudar quem precisa mais que eu. Não tenho mais casa, desabou tudo, perdi inclusive sacolas básicas que iria distribuir. Desde o domingo do início da enchente fui para a Scharlau, perto da UPA, e lá dei continuidade ao meu trabalho, é isso que sei e gosto de fazer.

Meus filhos vão comigo

“Quero e peço doação para ajudar as pessoas que precisam e as gurias fazem isso também há muito tempo. Todas nós atendemos primeiro   os outros e depois os nossos filhos, mas eles entendem e sabem que a vida não é só maravilha. Que o apego exagerado a coisas materiais não significa nada. Uma chuva de alguns minutos acaba com tudo e ficamos nós aqui, um precisando do outro. É isso que nós (gurias) fazemos com amor, mas precisamos de doações.” Jucileia

PIX para doações

CPF 00869373080  Raquel

 

Sábado (6), no Parque do Trabalhador, na Vicentina,

a partir das 12 horas. Serão 500 refeições. Levar pote ou marmita

Ouça o programa completo

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