Professores de São Leopoldo e Esteio já recebem mais que o novo piso definido pelo governo Federal

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O ministro da Educação, Camilo Santana

Na segunda-feira (16), à noite, o ministro da Educação, Camilo Santana, assinou a portaria reajustando o piso nacional dos professores de R$ 3.845,63 para R$ 4.420,55. Isso significa um aumento de 15% e o valor é referente à jornada semanal de 40 horas.

É preciso lembrar, porém, que esse reajuste ocorre todos os anos levando em consideração um valor mínimo por aluno que é estabelecido pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).

Valorização dos profissionais da região

Apesar do reajuste do piso ser definido pelo governo Federal, são os municípios e os estados que, na verdade, pagam esses salários.

Por isso, fomos atrás para saber como este aumento de 15% será aplicado nas cidades da nossa região.

Em São Leopoldo, por exemplo, segundo o secretário de Educação, Ricardo Luz, os professores já recebem acima do piso proposto atualmente pelo ministério. Ou seja, enquanto em alguns lugares do território nacional, os magistrados passarão a receber R$ 4.420,55, aqui na cidade eles já recebem R$ 4.931,24 (40 horas) e R$ 2.465,62 (20 horas).

“Não existe educação sem qualidade, sem professores valorizados e sem condições de trabalho. Nós saudamos a posição do governo Federal, mas em São Leopoldo os professores já recebem um piso acima do nacional, mesmo com o reajuste de 15%”, ressaltou Luz que ainda explicou que a data base no município é Abril e que as negociações com a categoria devem ser retomadas logo após a volta às aulas.

Em Esteio, o cenário não é diferente. De acordo com o prefeito Leonardo Pascoal que respondeu via assessoria, os professores municipais recebem mensalmente acima do piso nacional reajustado.

“A remuneração inicial atual na carreira do Magistério Municipal de Esteio é de R$ 2.665,66, para jornadas de um turno. Sendo assim, não haverá impacto para a Administração Municipal no momento”, afirmou.

A reportagem entrou em contato com Sapucaia do Sul, mas até o fechamento desta matéria, não havia respondido.

Decisão do Ministério da Educação não afeta professores das escolas privadas

O aumento salarial anunciado pelo Ministério da Educação para os professores não deve influenciar, por enquanto, no pagamento mensal dos professores das escolas privadas no Estado. Isso porque, segundo o Sindicato do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinepe) “as negociações salariais com os professores devem começar em março e por enquanto, não há nenhuma definição.”

Já o presidente do Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS), Rodrigo Perla, o reajuste não afetará os professores de escolas particulares. “Nós fazemos uma discussão direto com a patronal. Porque na escola privada, um professor com jornada de 20 horas recebe bem mais que este novo piso para o professor de escola pública.”

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