Cobrado pela presidente Ana Affonso (PT), vereador Hitler Pederssetti (DEM), “chuta o balde”

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Irritado após ser cobrado pela presidente da Câmara de Vereadores de São Leopoldo, Ana Affonso (PT) – que deve permanecer com a câmera aberta  durante a sessão virtual – o vereador Hitler Pederssetti (DEM), na expressão popular, chutou o balde. “Realmente tem muita coisa pra organizar, bastante  coisa que está errada na Câmara de Vereadores. Sou o único vereador que não pode nomear jornalista. Estar ou não com a câmera ligada é o de menos. Banheiro masculino não tem maçaneta, está podre de sujeira”, criticou o vereador Hitler.

Recorrente

“Não é de bom tom permanecer com a câmera fechada, ou seja, não posso ter certeza quem está votando. Se é o vereador ou assessor. Essa situação é recorrente por isso estou pedindo para que a câmera precisa estar ligada e o vereador na tela”, disse a presidente.

Comportamento

Em resposta às críticas do vereador Hitler, a presidente Ana Affonso destacou. “Se o senhor não está contente com a estrutura da Casa, não é motivo para fechar a câmera. Nosso gabinete está à disposição para conversar. Sobre jornalista, o senhor sabe do apontamento do TCE”, respondeu. O vereador Lemos (PSB) também estava com a câmera fechada e abriu.

Segundo ano sem jornalista

Pelo segundo ano, a bancada do DEM de São Leopoldo fica sem jornalista. Isso porque a Casa tem oito (8) cargos na estrutura para jornalista, um para cada bancada que tinha representação até junho de 2020, quando o então vereador Marcelo Buz voltou de Brasília e reassumiu sua cadeira.

Impede mais despesas

Desde maio de 2020, a lei complementar 173, de maio de 2020, do governo federal no enfrentamento à pandemia, impede a criação de novos cargos e aumento de despesa até 31 de dezembro de 2021. Essa medida reflete diretamente no Legislativo de SL, em relação à nomeação de jornalista. A coluna encaminhou pedido à direção da Casa sobre critérios que definiram que a  bancada do DEM ficaria sem jornalista. Aguardando retorno.

Postura

Realmente não parece igualitário ou justo que em uma Casa Legislativa de 13 vereadores, 12 tenham um tratamento igual enquanto 1 fique em “desvantagem”. No entanto, passados cinco (5) meses  de silêncio, o vereador Hitler descumpriu o Regimento Interno (RI) sobre questão de ordem, e reagiu de uma maneira estranha, quase uma birra. Como vereador eleito deve cobrar o tratamento igualitário e sobre  críticas aos serviços internos, existe uma direção que deve ser acessada e cobrada, mas não durante a sessão de votação de projetos.

 

 

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