A Associação de Pais e Amigos Excepcionais (APAE) de São Leopoldo abre mais 25 vagas para estimulação precoce. O programa prevê atendimentos para crianças com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor com hipótese diagnóstica de Deficiência Intelectual e Múltipla e/ou Transtorno do Espectro Autista (TEA) de 0 a 3 anos e 11 meses e 29 dias de idade. “Estamos felizes porque essa notícia é novinha. Ontem acertamos com a secretária de saúde do município. São 25 bebês. A estimulação é um trabalho clássico das APAEs. Esse trabalho consiste em recebermos os bebês com às vezes um ou dois meses, porque esses bebês precisam ser assistidos logo no início. O trabalho com os pequenos ocorre dentro da instituição e conta com a presença da mãe e do pai”, disse a psicóloga e diretora da APAE, Raquel Dickel no programa Berlinda News Entrevista desta terça-feira (12). A contrapartida do município é recurso para novos profissionais da APAE que hoje conta com 38.
Acompanhado da diretora também participaram João Cláudio, presidente da APAE, Angélica Alencar, assistente social, e o aluno Luís Henrique.
O presidente comentou também sobre o panorama geral da instituição. “A nossa APAE de São Leopoldo é completa. Nós atendemos educação, assistente social, a parte clínica e a estimulação precoce, cuidado atualmente de 303 usuários. Para esses usuários nós fornecemos em média 2 mil refeições por mês”. Além disso, João salienta formas de contribuir com a APAE. “Na própria conta de água do Semae é possível contribuir com um valor de interesse do individuo. Se, por exemplo, cada cidadão de São Leopoldo ceder dois reais para a APAE, já seria de grande ajuda”.
MERCADO DE TRABALHO
A preocupação da entidade é também a inclusão no mercado de trabalho. “Falta oportunidades no mercado de trabalho. Hoje apenas temos parceria com a Taurus. Têm outras empresas que nos procuram, mas selecionam alguns alunos. Ou seja, fazem exclusão na hora da escolha”, lembra a assistente social Angélica.
O carismático aluno Luís Henrique também teve lugar de fala. “Adoro futebol e sempre jogo como atacante”.
Ouça abaixo a entrevista completa: