Provável presença de palometas em Cidreira gera alerta Litoral; São Leopoldo registrou em maio do ano passado a presença desta espécie

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O Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica do Rio Tramandaí está empenhado em investigar um potencial aparecimento de palometas (Serrasalmus maculatus) na Lagoa Fortaleza, em Cidreira.

A suspeita surgiu após um pescador e proprietário de uma peixaria, compartilhar um vídeo na manhã desta terça-feira (16), mostrando uma palometa que, segundo ele, foi capturada por turistas na região e trazida até sua peixaria.

Se confirmada, esta será a primeira ocorrência registrada de palometas na bacia do Tramandaí.

O presidente do Comitê, Dilton de Castro, expressou cautela em relação à confirmação, destacando a necessidade de coletas oficiais no local e conversas com os pescadores antes de conclusões definitivas.

“Tudo leva a crer que é verídico, mas não posso afirmar ainda. Falta ir ao local e fazer as coletas oficiais, conversar com os pescadores”, explicou Dilton de Castro.

A possibilidade da chegada desse peixe à Bacia do Tramandaí já preocupava as autoridades ambientais, sendo considerada uma ameaça desde que o animal, nativo da bacia do Uruguai, alcançou a bacia do Jacuí, seguido por Porto Alegre e a Lagoa dos Patos.

As palometas, peixes exóticos e carnívoros, podem representar um perigo ao ecossistema local, impactando tanto a fauna quanto a pesca na região.

PALOMETAS JÁ FORAM ENCONTRADAS NO SINOS

Em maio do ano passado, as palometas, uma espécie de piranha, chegou no Rio dos Sinos.  Um pescador pegou algumas próximo a base ecológica que fica no Rio Velho, na Vicentina. Mas segundo João Chaves,  chefe do Departamento de Monitoramento Ambiental da Semmam, elas já se encontram em diversos pontos do Sinos.

Especialistas acreditam que as piranhas tenham se espalhado pelos rios do estado através de canais de irrigação. A palometas vieram do Rio Uruguai e avançaram pelo Rio Jacuí, chegando em São Leopoldo e região. João Chaves disse que as palometas capturadas são da espécie adulto e filhotes.

O chefe do departamento diz que é difícil conter o avanço desse peixe, porque o maior predador está praticamente extinto. “O impedimento da evolução da espécie é praticamente impossível, pois seu maior predador é o dourado que está praticamente em extinção”, lembrou na época.

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