Quase 500 mil pessoas em Israel foram deslocadas internamente desde o ataque surpresa do Hamas em 7 de Outubro.
Os civis tiveram de abandonar as suas casas no sul do país, bem como em algumas localidades do norte, perto da fronteira com o Líbano.
“Há cerca de meio milhão de israelenses deslocados internamente neste momento”, disse Jonathan Conricus, porta-voz das Forças de Defesa de Israel (IDF), em um briefing online. Acrescentou que as forças de segurança evacuaram todas as localidades perto da Faixa de Gaza, bem como mais de 20 localidades perto da fronteira no norte.
No domingo, as FDI emitiram uma ordem tornando a área a 2 quilómetros da fronteira com o Líbano numa zona militar e instou os residentes de 28 localidades que ficam a 4 quilómetros da fronteira norte a realojarem-se.
De acordo com o comunicado, muitas pessoas no sul “evacuaram por mérito próprio e por iniciativa própria”. O porta-voz informou que os deslocados encontraram refúgio com famílias no centro de Israel, uma área que foi alvo de disparos de foguetes, mas que no seu conjunto continua muito mais segura para os civis. As FDI evacuaram formalmente os residentes da cidade de Sderot e das comunidades de kibutz que ficam a até 7 quilômetros da fronteira de Gaza, e os transplantaram para hotéis e alojamentos em todo o país, inclusive na área do Mar Morto, no norte de Tel Aviv. subúrbios, e Tiberíades, próximo ao Mar da Galiléia.
“Não queremos civis perto da zona de combate. Queremos proteger os civis, antes de mais nada os nossos, contra os horríveis efeitos da guerra”, disse Conricus. Admitiu que a situação dos deslocados internos na Faixa de Gaza “é pior”.
A Agência das Nações Unidas de Assistência e Obras para os Refugiados da Palestina no Oriente Próximo (UNRWA) informou no domingo mais de um milhão de pessoas deslocadas em Gaza. Israel solicitou que 1,1 milhão de pessoas partissem para o sul de Gaza antes da grande ofensiva terrestre das FDI .
